Joel do Mosquito teria oferecido R$ 1 milhão para não morrer, conclui Polícia Civil
Morto em 10 de outubro de 2015, o traficante Joel do Mosquito, líder do tráfico na comunidade do Mosquito, na zona Oeste de Natal, fez de tudo para não ser assassinado dentro da Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato. De acordo com a investigação da Polícia Civil, ele teria oferecido R$ 1 milhão aos seus algozes para ficar vivo.
No entanto, a quantia não foi suficiente para evitar a morte. A estadia de Joel no presídio durou apenas 15 dias – ele havia sido preso em 25 de setembro daquele mesmo ano.
Ainda segundo a apuração da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Força Nacional, o dinheiro foi oferecido através de teleconferência. O traficante foi morto enforcado em uma das grades do pavilhão B do Raimundo Nonato. A investigação da Polícia Civil identificou e indiciou ainda sete presos que participaram da morte de Joel do Mosquito.
Os quatro detentos indiciados que participaram do planejamento da morte de Joel do Mosquito, de fora da Cadeia Pública Professor Raimundo Nonato são Bruno Pierre Araújo Falcão da Silva, vulgo “Wolverine”; William Ferreira da Cunha, vulgo “Brahma”; Alexsandro Freitas de Souza, vulgo “Senhor”; Francisco das Chagas Rosa da Silva, vulgo “Chaguinha”.
Foram indiciados por terem participado da execução, os presos João Maria Medeiros da Silva, vulgo “João do Morro”; Arlon Cleiton de Souza Barbosa, vulgo “Falamansa” e André da Silva Tomás, vulgo “André Oião”. Todos os sete presos foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado.
Joel Rodrigues da Silva tinha um patrimônio que somava cerca de R$ 2 milhões.
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