Abordado a tiros, juiz do TRE-PB é vítima de tentativa de assalto e desabafa em rede social

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O juiz da propaganda eleitoral de mídia do Tribunal Regional Eleitora da Paraíba (TRE-PB), José Ferreira Ramos Júnior, foi vítima de uma tentativa de assalto no momento em parou na BR-230 na cidade de Santa Rita, no sentido de João Pessoa para Campina Grande, no sábado (3). Conforme o magistrado, o assaltante chegou a apontar para sua cabeça e atirar, mas a arma falhou e ele conseguiu fugir. O relato do juiz foi feito por meio do seu perfil no Instagram na noite de sábado.




De acordo com José Ferreira Ramos Júnior, a abordagem foi feita nas proximidades da entrada na cidade de Pedras de Fogo. “Estava a caminho de Campina para rever minha família. Fazia duas semanas que não os via, por causa do meu trabalho nas eleições aqui em João Pessoa. Pois bem, estava dirigindo meu carro na BR 230, no retão do planalto. Parei para, em obediência a lei, atender o telefone. De repente, do nada, surgiu um elemento e apontou um revólver para minha cabeça e anunciou o assalto”, relatou.

No relato, o juiz explicou que ficou paralisado, sem acreditar na abordagem. O motor do carro estava ligado e como era automático, o juiz arrancou para tentar fugir do assaltante. O assaltante chegou a ordenar que a vítima abrisse a porta. José Ferreira Ramos explicou que se abaixou e arrancou com o veículo. “Consegui arrancar o carro e ele atirou novamente. Dessa vez a bala detonou, mas, graças ao meu Deus eu já estava fora do alcance”, comentou o juiz.

José Ferreira Ramos Júnior destacou que por conta de uma ligação, para cancelar um serviço de TV por assinatura, poderia ter se tornado mais um nas estatísticas da violência. Ele aproveitou a oportunidade para alertar os demais motoristas que passam pela rodovia e que costumam parar no acostamento. “Não pare o seu carro na BR, pois ao relatar o fato na Polícia Rodoviária e fazer o boletim de ocorrência, fui informado pelo PRF que esse tipo de abordagem está se tornando comum nas estradas”, recomendou.

Ainda de acordo com magistrado, o relato não foi feito para culpar ou criticar as autoridades de segurança pública, o governo, a polícia ou qualquer outro órgão. “Reputo isso a maldade do ser humano que não tem respeito pela vida do próximo”, desabafou. O caso foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal, que atendeu à ocorrência, mas ninguém foi preso.

G1PB

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