Reforma não muda Enem 2017 e pode gerar provas mais ‘exigentes’
O futuro do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e dos vestibulares do país depende do andamento da reforma do ensino médio e da definição de como será Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Em entrevista ao G1, o ministro da Educação, Mendonça Filho, lembrou que, para o Enem 2016, não haverá mudanças. Sobre as futuras edições, após a implantação das novas regras, ele explicou que a medida provisória determina que os processos seletivos, como os vestibulares e o próprio Enem, tenham a liberdade para escolher os conteúdos exigidos nas provas tanto seguindo os conteúdos da Base Nacional Comum quanto os componentes dos currículos flexíveis.
“Um teste como o Enem não está condicionado a uma definição expressa na lei. Ele é definido a partir de uma avaliação de um conteúdo que ele vai ser dimensionado. Você tem um conteúdo único, padrão, que é definido pela Base Nacional Comum Curricular, e tem conteúdos complementares, dentro daquelas áreas temáticas: ciências da natureza, ciências humanas, linguagem, e por aí vai”, explicou ele.
A secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou ao G1 que ainda não é possível definir o que vai acontecer, mas uma das hipóteses levantadas por ela é que os processos seletivos fiquem mais exigentes. A Fuvest, que é o vestibular que seleciona alunos da Universidade de São Paulo (USP) e da Santa Casa de Medicina, é uma das referências citadas por ela.
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