Fiscalização fecha empresa após empresário declarar apoio à oposição em Jardim de Piranhas
A segregação está grande em Jardim de Piranhas. A perseguição a eleitores do ex-prefeito Elídio Queiroz (PSDB) está tomando proporções alarmantes e prejudicando dezenas de famílias. Após três casos divulgados envolvendo pessoas diferentes, a nova vítima é o empresário Elisson Cavalcante de Oliveira, mais conhecido como Chibata. De forma arbitrária, foi determinado o fechamento do setor de alvejamento de tecidos de sua empresa, afetando pelo menos 70 trabalhadores.
Há menos de 30 dias, o empresário recebeu uma fiscalização do Idema, que lhe concedeu 70 dias para realizar algumas correções na estrutura da fábrica. Contudo, nesta quinta-feira, 29, faltando ainda quase metade do prazo, uma fiscal do Instituto retornou ao local e, desrespeitando o cronograma estabelecido pelo próprio órgão, determinou o fechamento imediato do setor. As dezenas de famílias afetadas agora vivem a angústia de não saber o que será de suas vidas, caso o empresário não consiga reverter a decisão rapidamente.
Duas coincidências reforçam a denúncia de perseguição neste caso. A primeira é o fato de Chibata ter tirado uma foto recentemente ao lado do ex-prefeito Elídio Queiroz, que é candidato outra vez. A segunda é uma denúncia de um pequeno empresário que foi impedido de entrar na empresa do candidato a vice-prefeito, Luís Macaco, para realizar o alvejamento de toalhas. Coincidência ou não, o fato é que toda a Jardim de Piranhas está certa de que há perseguição política por parte da família Macaco, hoje com muita influência no governo do Estado.