Pandemia: depois das eleições, CDL não aceita novas restrições ao comércio sem justificativa plausível
Foto: Reprodução/TV Tropical
O Comércio foi um dos setores a puxar a retomada dos empregos no Rio Grande do Norte no final deste ano de 2020 e em vivência de pandemia. Dos 4.796 novos postos de trabalho criados, em novembro, 2.088 pertencem ao setor, os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (23).
Fazendo uma análise do ano, a vice-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Maria Luísa Fontes, em entrevista ao Jornal da Tropical, disse acreditar que 2020 tenha sido de resiliência e renovação, descoberta de novas habilidades por parte dos empreendedores. Ela lembra que 10 mil empresas fecharam e que, na análise dela, não voltam mais, porém ela destaca que outras 32 mil foram abertas, em especial por conta do MEI.
Apesar disso, muitos ainda vivem na informalidade, Maria luísa destacou que essa é uma das etapas por que passa o empreendimento. Nasce pequeno, de uma habilidade que começa a ser experimentada até chegar à formalização e a emissão de notas e aumento de vendas. O cadastro no Microempreendedor Individual (MEI) seria a solução. “A gente incentiva muito essa jornada”, disse ao adefender que há pessoas na informalidade por desconhecer o processo e os benefícios do MEI. “Tenho certeza que é por puro desconhecimento”.
Para fazer o cadastro do MEI é preciso ir até o Portal do empreendedor ou procurar o Sebrae que faz a inscrição gratuitamente. A representante do CDL lembrou que o empreendedor cadastrato tem direito a “auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria e invalidez”.
Sobre a especulação de uma segunda da covid-19 afetar o comércio impondo novamente mais restrições, a empreendedora foi enfática em dizer que o setor precisa de razões contundentes para acatar novas medidas. “Agora, depois dessa eleição que foi um exemplo, ou na verdade um mau exemplo de como conduzir essa questão, a sociedade civil e, principalmente, o setor produtivo que foi tão penalizado, não vai aceitar uma retranca sem uma justificativa muito plausível para isso”.
No início da pandemia era necessário parar, devido ao despreparo e a falta de estrutura hospitalar que naquele momento era insuficiente na assistência aos pacientes.
“Desde o início fomos extremamente responsáveis, resilientes, empáticos com a população de baixa renda em especial. Entendemos que naquele momento de falta completa de estrutura hospitalar da parte governamental e municipal, quem iria sofrer ia ser a população de baixa renda, então a gente segurou a onda do setor”, segundo ela, esse tempo era necessário “para que o governo se estruturasse minimamente”.
Maria Luísa, não acredita em uma segunda onda e disse acompanhar a situação epidemiológica do estado de perto de forma articulada tanto com o estado quanto com o município de Natal.
PORTAL DA TROPICAL
2 Comentários
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.
Joana
dez 12, 2020, 5:59 pmOs comerciantes são pessoas Que não estão aí para população, só visam dinheiro. Para eles tanto faz morrer como não. Se a população pensasse como eu, compraria o estritamente necessário é fazia seu próprio isolamento. Aí eles iriam aprender, podem abrir, por mim, só compro remédios e comida.
Gerôncio
dez 12, 2020, 2:07 amEu só compro cana , cerveja e rum montila , sou x tudo e adoro sovaco cabeludu, uso máscara para dar o canecu . Lula livre , 2022