Sérgio Reis organiza manifestação com caminhoneiros; artista tem encontrado dificuldades de adesão entre caminhoneiros autônomos
Foto: Reprodução
“Vamos fazer um movimento clássico, sem agressões. Queremos dar um jeito de movimentar esse país e salvar o nosso povo. Estamos organizando talvez [para os dias] 4 a 6 de setembro. Dia 7 de setembro não queremos fazer nada para não atrapalhar o desfile do nosso presidente, que é muito importante”, disse Reis em vídeo publicado nas redes sociais.
A paralisação terá foco em Brasília, mas deve alcançar outros estados brasileiros. “Nós estamos nos preparando judicialmente para fazer uma coisa séria, para que o governo tome uma posição e o exército tome uma posição”, afirmou o cantor.
Em outro vídeo publicado nas redes, Reis também afirma que a paralisação terá 72 horas e que outros tipos de transporte serão impedidos de transitar. “O Brasil inteiro vai estar parado. Ninguém trafega, ninguém sai. Ônibus volta para trás com passageiros. Só vai passar polícia federal, ambulância, bombeiro e cargas perecíveis. Fora isso, ninguém anda no Brasil”, disse o cantor.
Por outro lado, a manifestação tem encontrado dificuldades de adesão entre caminhoneiros autônomos.
“Nós não estamos nesse movimento, pois não existe pauta para a categoria. O que estão fazendo é politicagem e nada mais fora disso”, disse o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Plínio Dias.
Grupos de caminhoneiros em aplicativos de mensagens também já repercutem a paralisação. Para Joelmes Correia, do movimento GBN Pró-caminhoneiro autônomo independente, a manifestação é um apoio político e ideológico e foge do escopo de reivindicações da categoria.
“Muitas vezes eles acabam querendo usar do nome ou da força da categoria para viabilizar uma movimentação ou atrair a atenção do público. Isso é ruim, porque desgasta. Quando vamos atrás de movimentações para as reivindicações corretas da categoria, elas esbarram nessas movimentações políticas e nos descredibiliza”, disse.
“No momento, quem tende a parar são mais as pessoas ligadas ao agronegócio. Claro que muita coisa pode mudar até lá, principalmente se convencerem [os organizadores] a levantar alguma pauta de benfeitoria a longo prazo para a categoria dos caminhoneiros. Mas eu não vejo muito futuro”, completou Correia.
3 Comentários
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.
Alberto
ago 8, 2021, 5:05 pmTinha tudo pra terminar sua carreira de forma digna, mas optou por se tornar um ser deprimente.
Se parar tudo, óbvio que quem vai pagar a conta será o mais pobre com a alta dos preços por causa desse absurdo que ele tá organizando.
Chama na cadeia STF.
pedro
ago 8, 2021, 5:13 pmCarecou bestão.
André Luiz
ago 8, 2021, 9:19 amCuidado com Xandão..!