Em cúpula do Brics, Bolsonaro destaca parceria com China para vacinas
Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou, nesta quinta-feira (9), na abertura da 13ª Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e destacou a atuação com Pequim para a imunização da população contra a Covid-19.
“Esta parceria se tem mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil, tendo em vista que parcela expressiva das vacinas oferecidas à população brasileira é produzida com insumos originários da China”, disse Bolsonaro, se dirigindo ao presidente chinês, Xi Jinping.
O presidente relembrou ainda que no encontro do Brics em Brasília, em 2019, se reuniu presencialmente pela última vez com os colegas de agrupamento. A reunião desta quinta acontece por videoconferência, com transmissão a partir de Nova Deli, na Índia, país que ocupa a presidência pró-tempore do bloco em 2021.
Sobre as relações com o país anfitrião, Bolsonaro disse viver hoje “excelente momento” e afirmou que o comércio bilateral com os indianos tem crescido, “mais um sinal da retomada de nossas economias e do potencial de nossas relações”.
“Diversos instrumentos assinados durante a viagem [em 2020] estão rendendo frutos, e nossa cooperação tem avançado, em especial nas áreas de ciência e tecnologia, energia e saúde, sobretudo no combate à pandemia de Covid-19”, afirmou o presidente.
Quanto a África do Sul, Bolsonaro afirmou que há mais de uma década os países contribuem para desenvolver dinâmica própria de coordenação em favor do fortalecimento do Brics.
“Nossos laços humanos e nossas similaridades tornam o diálogo fluido e natural em temas como defesa, ciência e tecnologia, meio ambiente, comércio e investimentos, entre outros, o que se reflete em nossos entendimentos no Brics.”
Por fim, ao se dirigir ao presidente russo, Vladimir Putin, o líder brasileiro disse que as relações de Brasília e Moscou constituem uma “parceria estratégica”.
“Para além das excelentes relações políticas e da importância da nossa cooperação em ciência e tecnologia, e de nossas trocas comerciais, concentradas no agronegócio, temos interesse em diversificar nossa pauta exportadora, de forma condizente com o desenvolvimento de ambas as economias e para o benefício dos nossos povos”, afirmou.
POR CNN BRASIL
1 Comentário
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Joana
set 9, 2021, 8:36 pmCara covarde. Ia até invadir a embaixada da China. Esse aí é uma afronta ao Brasil. Vergonha. Hoje ele falou sobre a fome no Brasil, sabe o que ele disse? No período da pandemia o Brasileiro engordou muito. Agora somos ursos?