Homem é condenado a 19 anos de prisão pela morte de policial civil que tentou impedir assalto em Natal
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Um homem foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato do policial civil Newton Brasil de Araújo Júnior, durante um assalto que aconteceu em junho de 2018, em Natal. O auxiliar de marmoraria Bruno da Silva Feitosa foi considerado culpado e recebeu a sentença durante um júri popular realizado na última terça-feira (28).
O crime aconteceu na madrugada 28 de junho de 2018, na praça localizada na esquina da rua Baía Formosa com a Rua dos Tororós, no bairro Lagoa Nova, em Natal.
Segundo a Polícia Civil, o policial voltava para a delegacia com um colega, após a meia-noite, para devolver a viatura, quando ambos perceberam um assalto na praça.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Bruno Feitosa e um companheiro praticaram um roubo contra um casal e, ao tentarem fugir do local, foram surpreendidos pelos policiais, que se aproximavam para ver o que estava acontecendo.
Ainda segundo a denúncia, foi iniciada uma intensa troca de tiros entre a dupla de criminosos e o outro policial civil. Porém, antes que Newton pegasse a sua arma de fogo para reagir, foi atingido de surpresa pelo disparo feito pelo criminoso.
O policial chegou a ser socorrido e levado para o hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Na peça apresentada à Justiça, o MP alegou que o réu condenado matou o policial civil no exercício de sua função, “para assegurar a impunidade do delito de roubo e utilizando de meio que impossibilitou a defesa da vítima”.
Um dos suspeitos de envolvimento no crime foi preso no mesmo dia no bairro Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal. Em agosto de 2018, outro suspeito foi detido durante a Operação Brasil, realizada pela Polícia Civil também em Cidade da Esperança.
1 Comentário
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QIJFI
set 9, 2021, 12:52 pmO condenado foi a vítima, que perdeu a vida injustamente.
Já o bandido, continua dando risadas e agora vai ser sustentado pela nação, que trabalha e não tem regalias.
A justiça pra esses casos, seria a “LEI DO TALIÃO” !