Mercadoria falsificada apreendida no Alecrim está avaliada em R$ 3 milhões, diz Receita
Foto: Divulgação
A operação realizada pela Receita Federal nesta quinta-feira (1º) no Alecrim apreendeu 8 toneladas em mercadorias falsificadas em 15 lojas do bairro, um dos principais centros comerciais da capital potiguar. As mercadorias confiscadas foram avaliadas em R$ 3 milhões.
Nesta sexta, a Receita Federal convocou entrevista coletiva para falar do assunto.
Segundo o porta-voz Gustavo Medeiros, foram retidas roupas, bolsas, sapatos, eletrônicos e acessórios contrafeitos, popularmente conhecidos como piratas, mercadorias falsificadas, enquadrando-se seus agentes comerciantes no crime de contrabando. Ele falou que grande maioria das mercadorias entram no país sem pagamento dos tributos devidos, o que configura o crime de descaminho.
A principal preocupação da Receita Federal foi a proximidade dos Dia das Crianças, tendo em vista que foram aprendidos muitos brinquedos sem o selo de garantia do Inmetro. Com esse tipo de ação, a Receita Federal evita a circulação em território nacional de produtos potencialmente nocivos à saúde, principalmente das crianças, que são os principais usuários desses produtos.
O especialista explicou que à primeira vista a população pode não entender esse tipo de operação, mas a Receita Federal está defendendo a indústria nacional, o emprego em território nacional, pois esses produtos foram produzidos em sua grande maioria na China, a partir do momento que o Brasil se torna um pólo de produtos falsificados, os grandes investidores, das grandes marcas, não querem investir no Brasil.
O auditor explicou que, por esse motivo, participaram da operação, em parceria, vários escritórios de advocacia que representam as diversas marcas. Estes escritórios, além de prestar apoio operacional e jurídico durante a operação, se encarregarão de efetuar os laudos constatando a falsidade das mercadorias.
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