Plano de mitigação dos efeitos da estiagem é pauta do Comitê de convivência com o semiárido
Foto: Assessoria Sedraf-RN
Membros do Comitê Integrado para a convivência com o semiárido e mitigação dos efeitos da estiagem se reuniram nesta quarta-feira (13) para debater sobre a proposta do Plano de Mitigação dos Efeitos da Estiagem no RN. A reunião foi realizada no Gabinete Civil do RN (GAC), Centro Administrativo do Estado.
“O Governo do RN não atuará na perspectiva do combate à seca, mas desenvolverá um conjunto de iniciativas que apontem para a convivência com o semiárido, rico e diverso nas suas dimensões ambiental, sociocultural e econômica”, destacou o secretário da Agricultura Familiar e também coordenador do comitê, Alexandre Lima, ao apresentar a proposta do plano de ação emergencial aos membros, que aprovaram as iniciativas contidas no documento.
De acordo com Alexandre, a governadora Fátima Bezerra irá apresentar o plano nos próximos dias. “Esse documento traz ações no que diz respeito ao crédito rural, forragem, entre outras ações. Conclamamos o Governo Federal para que, nesse momento delicado, se junte a nós. Esperamos que ele se integre e contribua com o Governo do RN para que as nossas ações cheguem a um maior número de agricultores e agricultoras familiares”, destacou.
Guilherme Saldanha, titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape), afirmou que o Governo do Estado já vem desenvolvendo ações no âmbito da convivência com o semiárido, como o projeto de distribuição de feno e palma e perfuração e instalação de poços. “Queremos que o pequeno produtor rural atravesse essa seca sem precisar se desfazer do seu rebanho e sem precisar se desfazer das coisas que garantem o sustento dele e da sua família”, concluiu.
Para Henderson Abreu, assessor técnico da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca (Faern), a instituição está sempre está disposta a contribuir com o governo. “Estamos prontos para colaborar, propor e até executar, se for o caso, todas as diretrizes definidas por este comitê”, disse.
“Além do debate no que concerne ao plano, propomos também procurar as instituições financeiras para saber como nossos agricultores podem ter acesso ao crédito. Além disso, sugerimos debater com a bancada federal para saber como eles podem contribuir com os agricultores familiares e criadores”, afirmou Manoel Cândido, presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do RN (Fetarn).
A reunião contou com a presença de representantes da Asa Potiguar, MST, Anorc, Marcha Mundial das Mulheres, Faern, Senar, SindLeite, Emparn, Semarh, Igarn, AGN, Fetarn, Fetraf, Caern, Sape, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Emater.
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