Um ano após desaparecimento e morte de criança de 8 anos em Natal, crime continua sem solução
Foto: Anna Alyne Cunha/Inter TV Cabugi
Um ano após o desaparecimento do menino José Carlos, de 8 anos, em 21 de outubro de 2020, na Zona Norte de Natal, o crime continua sem uma solução. O caso foi arquivado sem apontar culpados. O corpo da criança foi encontrado cerca de 20 dias depois do desaparecimento, enterrado próximo ao local onde o menino foi visto pela última vez, e o caso passou a ser tratado como homicídio, mas nenhum suspeito foi preso.
Procurada, a Polícia Civil afirmou que a investigação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi concluída e o inquérito policial foi remetido ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) em junho deste ano, sendo arquivado pela Justiça em julho.
José Carlos foi visto com vida pela última vez no dia 21 de outubro de 2020, próximo ao Rio Doce, na zona Norte da capital potiguar, quando saiu de casa para levar um suco para o irmão que estava trabalhando no semáforo do cruzamento da Av. João Medeiros Filho com a Av. Moema Tinoco.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) passou a investigar o caso após o registro do boletim de ocorrência, no dia 22 de outubro. Em algumas diligências, policiais civis e militares do Corpo de Bombeiros da Paraíba usaram cães farejadores para fazer buscas na região onde o menino foi visto pela última vez.
Porém, sem respostas sobre o caso, familiares fizeram protestos cobrando agilidade dos investigadores e realizaram buscas por conta própria em áreas de mata. O corpo só foi encontrado no dia 12 de novembro de 2020.
Moradores da região onde a criança morava faziam buscas pelo garoto quando perceberam uma área de terra que estava mais funda, “fofa” e sob palhas. O corpo estava em uma área de matagal entre as comunidades da África, na Redinha, e Pajuçara, próxima à casa onde o menino morava.
A confirmação da identidade, feita por exame de DNA, foi divulgada cinco dias depois. De acordo com o diretor geral do Itep, Marcos Brandão, uma amostra do DNA ficou armazenada para ajudar nas investigações, caso fosse necessário.
O sepultamento ocorreu uma semana após o corpo da criança ter sido encontrado. Ele só foi liberado para a família após o Instituto Técnico Científico de Perícia concluir a perícia.
Em dezembro, o Itep também confirmou que uma mancha de sangue encontrada perto do corpo não pertencia à criança e poderia ser utilizada para identificação de um possível suspeito. Na época, a Polícia Civil afirmou que o caso estava em sigilo. Várias pessoas foram convocadas para prestar depoimento, mas ninguém foi preso. POR G1
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