Potiguares pedem ao Google criação de emoji do caju, em homenagem ao Cajueiro de Pirangi
Quem conhece o caju e já procurou a fruta na página de emojis, já se decepcionou: na maioria dos aplicativos, como o Whatsapp, ela não existe. Por isso, um grupo de potiguares e turistas, que visitaram o cajueiro neste verão, tiveram acesso a uma petição que será enviada ao Google para a criação de um emoji do caju.
A ideia é da marca Mike’s que, no Rio Grande do Norte, tem o influenciador digital Mateus Ângelo (página “Todo Natalense”) como participante.
Um dos estados mais procurados para se divertir no verão, o Rio Grande do Norte também é detentor do maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi, 27 km de distância da capital Natal.
A petição também está disponível para assinatura por meio do link (clique aqui) e pode ser compartilhada nas redes sociais.
CAJU É NATURAL DO BRASIL
O caju, o pseudofruto, é suculento e rico em vitamina C e ferro. Depois do beneficiamento do caju, preparam-se sucos, mel, doces, como cajuada, caju passas, rapadura de caju. Como seu suco fermenta rapidamente, pode ser destilado para produzir uma aguardente o cauim. Dele também são fabricadas bebidas não alcoólicas, como a cajuína.
É nativo do Brasil, mas foi levado pelos portugueses para a Ásia e a África. A mais antiga descrição escrita do fruto é de André Thevet, em 1558, comparado este a um ovo de pata. Posteriormente, Maurício de Nassau protegeu os cajueiros por decreto, e fez o seu doce, em compotas, chegar às melhores mesas da Europa.
É muito cultivado nas regiões tropicais da América, África e Ásia. Os maiores exportadores mundiais de amêndoa de castanha de caju (ACC) são Índia, Vietnã e Brasil. O Ceará lidera o ranking das exportações de castanha de caju. Em 2022 foram exportados mais de US$ 65 milhões de dólares.
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