Mesmo em regime semiaberto, membros de facção atuaram nas ordens de ataques no RN
As 13 pessoas presas na Operação Sentinela, nesta quarta-feira (21), estavam no regime semiaberto com uso de tornozeleiras eletrônicas. As informações foram repassadas durante entrevista coletiva dos órgãos que participaram da operação. Os suspeitos fazem parte da facção criminosa que está à frente dos ataques que ocorrem no Rio Grande do Norte desde a terça-feira (14).
Os suspeitos presos faziam parte da cúpula das altas hierarquias da facção potiguar, sendo consideradas “lideranças da rua”, sendo responsáveis por ordenar e orquestrar os ataques que ocorrem no Estado desde a semana passada.
A operação Sentinela cumpriu 13 mandados de prisão e outros 26, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau. Dois homens foram presos em flagrante na ação. Houve apreensão de armas, drogas, aparelhos de telefonia celular, documentos e dinheiro vivo. Cinco mandados de prisão não foram cumpridos porque os alvos não foram localizados, totalizando 18 prisões já decretadas na operação Sentinela. Essas pessoas já são consideradas foragidas de Justiça. Outras duas pessoas foram presas em flagrante com material ilícito durante as operações.
Todos os mandados foram direcionados a pessoas suspeitas de integrarem a organização criminosa vinculada aos ataques à sociedade potiguar na última semana. Entre as 13 pessoas presas, uma é mulher. Dentro da facção, elas são conhecidas como “cunhadas” – mulheres de faccionados que acabam integrando a organização criminosa.
A operação Sentinela contou com a participação de três promotores de Justiça, 16 servidores do MPRN, 60 policiais federais, 38 policiais rodoviários federais, 96 policiais militares e 24 policiais penais. Dois helicópteros das forças de segurança do RN prestaram apoio à ação.
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