Caso Emilly: Garota de 15 anos continua desaparecida e suspeito de dar fim a jovem é ouvido e liberado; População de Patu pede justiça
A família de Emilly Felix, conhecida como “Molequinha”, de 15 anos, está sem saber o seu paradeiro desde o final da noite de sábado (15).
A menina saiu de casa por volta das 21h, afirmando que iria encontrar a mãe, Ruberlânia Maria, na Churrascaria Manuê, mas nunca chegou ao local e também não foi mais vista.
A Polícia Militar foi procurada pela mãe e iniciou buscas por câmeras de vigilância de comércios e residências espalhadas na cidade, onde conseguiu informações importantes para entregar à Polícia Civil que está à frente das investigações após fundada suspeita de que houve crime contra a vida da garota.
Não há evidências se Emilly está viva ou morta.
O CUNHADO
O cunhado de Emilly, Wagner Dantas, foi ouvido pela Polícia Civil. Ele só resolveu falar na presença de dois advogados, depois que buscaram imagens de câmeras de segurança.
Wagner contou que deu carona a menina e não informou o local exato, nem detalhou o motivo pelo qual deu a carona a Emilly.
A Polícia Militar ainda descobriu que o suspeito foi ao posto de combustíveis e abasteceu um recipiente, tipo galão, com gasolina e não soube explicar o motivo de ter colocado o combustível.
O suspeito também disse que na hora em que a menina desapareceu estava com uma amante, mas foi desmentido pela suposta pessoa.
Após todas as contradições, ele foi ouvido pela Polícia Civil na presença de dois advogados, e como não existem provas concretas sobre a morte da menina, o suspeito continuará solto e para todos os efeitos, a menina continua desaparecida.
A mãe da menina Emilly, informou que só queria que ele ficasse preso até o ocorrido com sua filha ser realmente descoberto: “é revoltante, ele tá livre, a mãe e o pai dele vai ver ele! E a minha filha cadê ela, aonde é que ela tá?”, disse a mãe aflita.
A prima de Emilly informou que o suspeito estava nas buscas junto com a família para encontrar a menina e chamou ele de psicopata, sangue frio. Ela afirmou ainda que foram achadas marcas de sangue no carro e na roupa dele: “o caso está cheio de evidências e esse psicopata não pode ser solto”, disse a prima.
Após depoimento, o suspeito foi solto e saiu escoltado pela polícia. Emilly continua desaparecida.
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