RN inicia campanha de vacinação contra a paralisia infantil
Público-alvo são as crianças de um a menores de cinco anos de idade
O Rio Grande do Norte iniciou na segunda-feira (27) a vacinação das crianças contra a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. A ação integra a Campanha Nacional de Vacinação que acontece até 14 de junho em todo o Brasil, tendo como público-alvo as crianças de um a menores de cinco anos de idade.
As famílias devem levar todas as crianças entre entre um e quatro anos, 11 meses e 29 dias aos postos de vacinação para receber a gotinha contra a pólio durante esse período. A vacinação é a única forma de prevenção contra a pólio.
A campanha de 2024 é importante porque marca a fase de transição na substituição da prevenção contra a paralisia infantil das duas doses da vacina oral poliomielite (VOP) para apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP). A partir do próximo semestre o esquema de proteção e a dose de reforço serão feitos apenas com a VIP, de acordo com o Ministério da Saúde.
A abertura em solo potiguar foi marcada com uma atividade no Midway Mall, em Natal, com a presença do Zé Gotinha Potiguar, criação da equipe de imunização da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que realizou a ação em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal.
A campanha busca reduzir o número de crianças não vacinadas e assim evitar o risco de reintrodução no Brasil do poliovírus, que é o responsável por causar a paralisia infantil. Dentro da faixa etária a ser vacinada no RN existe aproximadamente 248 mil crianças e a campanha tem como meta de cobertura 95% desse grupo.
Não registra-se casos de poliomielite no Brasil desde 1989 e o país tem a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem há 30 anos. Porém, em 2023, o país foi classificado como alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC), por conta das coberturas vacinais, dos indicadores de vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas (PFA) e do status de contenção laboratorial dos poliovírus.
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