Ministério Público Eleitoral de Parnamirim endossa pedido de impugnação da candidatura de Salatiel de Souza

O Ministério Público Eleitoral de Parnamirim acaba de pedir a impugnação da candidatura de Salatiel de Souza a prefeito da cidade.

A decisão foi divulgada no final da tarde desta quinta-feira, 15 de agosto, pela Promotora Eleitoral Juliana Limeira Teixeira, atendendo solicitação dos partidos políticos Solidariedade, União Brasil, MDB, PSD e PDT.

Segundo a promotora, é imperioso “reconhecer que o impugnado não preenche as condições de elegibilidade exigidas pela legislação vigente, tendo em vista a condenação por crime contra a administração pública e a subsistência do prazo de inelegibilidade. Sendo assim, requer o Ministério Público Eleitoral que Vossa Excelência indefira o pedido de registro de candidatura de Salatiel Maciel de Souza ao cargo de Prefeito, assegurando, assim, a observância dos princípios legais e constitucionais que regem o processo eleitoral”.

Salatiel tem processos por crimes graves no que se refere à administração pública entre eles Corrupção e Peculato.

Em seu pedido de impugnação, a promotora chega a escrever que: “O impugnado Salatiel Maciel de Souza foi condenado por corrupção passiva (art. 317, caput, §1º, CP), delito que restou amplamente comprovado nos autos, evidenciando uma participação direta e consciente em um esquema de venda de votos durante o processo legislativo de elaboração do Plano Diretor do Município de Natal. A investigação, conduzida de maneira rigorosa e criteriosa, revelou que o impugnado Salatiel, no exercício de seu mandato de vereador, aderiu a um conluio criminoso com o objetivo de beneficiar interesses privados em detrimento do interesse público.”

2 Comentários

Paulo Frade

ago 8, 2024, 9:54 pm Responder

Só uma pergunta!
Por quê então, deixaram o candidato Salatiel, registrar sua candidatura e somente agora a justiça se pronunciou pela inelegibilidade?

PALHAÇADA !

Pedro

ago 8, 2024, 11:58 am Responder

O Caso de Lagartixa foi muito pior, ele foi eleito deputado estadual o mais votado e nao assumiu o mandato, foi alegado o motivo pra nao assumir, isso deveria ter sido feito uma avaliação antes dele ter registrado a candidatura

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