Marcos Sampaio, comandante geral da Marinha do Brasil, fala do impacto pessoal após ser xingado por coronel do Exército
O comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen (foto em destaque), disse que as ofensas sofridas por um coronel do Exército causaram impacto na sua “honra e em sua reputação”.
Conforme adiantado pela coluna Na Mira, do Metrópoles, nesta segunda-feira (2/9), a primeira instância da Justiça Militar da União (JMU), em Brasília, condenou o coronel da reserva do Exército José Placídio Matias dos Santos por chamar o 01 da Marinha de “prOstituta”.
O oficial foi condenado pelo Conselho Especial de Justiça, formado por uma juíza federal da Justiça Militar e mais quatro generais de brigada do Exército, que, por unanimidade, o consideraram culpado e o condenaram a quatro meses de detenção.
José Placídio, integrante da tropa de elite Forças Especiais, foi denunciado pelo Ministério Público Militar (MPM) pelos crimes de “injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, com a causa de aumento de pena de ter a conduta sido praticada contra superior hierárquico, no exercício de função de natureza militar, por meio que facilite a divulgação da injúria”.
Na denúncia, o MPM informou que o coronel, irresignado com o resultado das eleições presidenciais de 2022, publicou, no X, antigo Twitter, em 6 de janeiro de 2023, uma postagem com os seguintes dizeres a respeito do recém-empossado comandante da Marinha: “Marinha do Brasil!! Sai um herói patriota, entra uma prostituta do ladrão, com o devido respeito a elas. Venha me punir, Almirante, e me distinga em definitivo da sua estirpe.
O comandante da Marinha, afirmou em juízo, que tomou conhecimento das ofensas por meio das publicações na mídia e afirmou ter havido prejuízo à sua pessoa.
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