Na Veja, Rogério mira fortalecer PL para 2026 e diz que Bolsonaro é “maior liderança de direita”

O secretário-geral do Partido Liberal (PL) e senador licenciado Rogério Marinho afirmou, em entrevista nas páginas amarelas da Revista Veja que circula a partir desta sexta-feira (27), que “a maior liderança popular hoje, de direita, da população conservadora, é Jair Messias Bolsonaro”.

O parlamentar se afastou temporariamente do mandato para se dedicar a função de estruturar o partido com o objetivo de fortalecimento da legenda para a eleição presidencial de 2026.

Segundo a Veja, Rogério foi incumbido pelo presidente nacional do PL, Waldemar da Costa Neto, para ser o “articulador das eleições municipais pelo país e pavimentar o caminho da legenda para 2026, quando pretende ampliar seu tamanho no Congresso, onde já tem a maior bancada na Câmara e a segunda maior do Senado”.

Ainda na entrevista, Rogério afirma que o objetivo principal do PL é ser “porta-voz da direita brasileira, ancorado na defesa de valores morais conservadores e da pauta liberal na economia”.

Além disso, o senador não poupou críticas ao governo federal e acusou que “essa forma com que o PT vem governando o país tem método, eles são absolutamente irresponsáveis do ponto de vista fiscal, extremamente populistas”. A entrevista ainda abordou outros temas polêmicos, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e o protagonismo do STF, a ascensão de governadores de direita e o surgimento de Pablo Marçal na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Veja abaixo alguns trechos da entrevista:

Alguns governadores, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Ratinho Junior, são cogitados como candidatos para representar a direita na disputa à Presidência em 2026. Essa profusão de postulantes é uma ameaça à unidade da oposição? Novamente, digo que ninguém é dono do voto de ninguém. Quem encarna e representa de forma majoritária a direita no Brasil é Bolsonaro, mas é evidente que existem segmentos dentro dessa corrente que são lideranças importantes. É bom que tenhamos um leque de valores da política nesse campo que podem se colocar como candidatos a senadores e até a presidente da República. Vejo como um copo meio cheio, e não meio vazio. Não se vê a mesma profusão e a mesma qualidade na esquerda, porque em torno de Lula não cresce nem mato.

O senhor era líder da oposição no Senado até pedir licença. Como avalia o governo Lula? Em vez de estar debatendo o STF, eu preferia estar discutindo a política econômica, a área social do governo, a questão da geopolítica, das relações internacionais, as oportunidades que nós estamos perdendo e a maneira descuidada e temerária com que o governo vem sendo conduzido. Porque estamos gerando uma bomba fiscal e uma armadilha cambial que vai explodir no nosso peito. Essa forma com que o PT vem governando o país tem método, eles são absolutamente irresponsáveis do ponto de vista fiscal, extremamente populistas. Desarrumam uma economia, fecham a porta e apagam a luz.

Não houve nenhum acerto até agora? Todo o conjunto de reformas estruturantes, de mudanças macroeconômicas, feitas ao longo dos últimos seis anos, foram praticamente paralisadas com a entrada do PT no poder. E vamos ter um prejuízo muito grande a médio prazo. Hoje temos um crescimento muito mais tracionado pelas reformas estruturantes que foram feitas principalmente no governo Jair Bolsonaro, mas com a concessão de vários estímulos que vão impactar muito o crescimento da dívida pública e que já estão impactando, por exemplo, na necessidade de aumentarmos os juros.

Tribuna do Norte

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