Lula esquece “mensalão” e “petrolão” e diz que o Brasil teve uma “praga de gafanhoto” na gestão de Bolsonaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesse domingo (15/12) a prisão do general Braga Netto, ocorrida no sábado (14/12), no Rio de Janeiro. Acompanhado pela primeira-dama Janja, após receber alta hospital, Lula apareceu de surpresa em coletiva concedida pela equipe médica no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Lula disse que o Brasil “não teve um governo de 2019 a 2022”, quando foi governado por Jair Bolsonaro (PL). “O Brasil teve uma praga de gafanhoto”, afirmou.

“O que aconteceu essa semana, com a decretação da prisão do general Braga, eu vou demonstrar para vocês que eu tenho mais paciência e sou democrático. Eu acho que ele [Braga Netto] tem todo o direito à presunção de inocência. O que eu não tive eu quero que eles tenham, todo o direito e todo o respeito para que a lei seja cumprida, mas se esses caras fizeram o que tentaram fazer, eles terão que ser punidos severamente”, disse Lula.

“Esse país teve gente que fez 10% do que eles fizeram e que foi morto na cadeia. Então, não é possível a gente aceitar o desrespeito à democracia, não é possível a gente aceitar o desrespeito à Constituição e não é possível a gente admitir, que num país generoso como o Brasil, a gente tenha gente de alta graduação militar tramando a morte de um presidente da República, tramando a morte de seu vice e tramando a morte de um juiz que era presidente da Corte Eleitoral”, completou. Lula não respondeu a perguntas de jornalistas.

Metrópoles

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