A difícil missão da polícia em Caicó

Uma meia dúzia de policiais militares, jogados á sorte em viaturas a caminho do sucateamento, cuidam, e muito bem cuidado, de quase 70 mil habitantes da cidade Rainha do Seridó, a arcaica Caicó. Só não vê quem não quer.

Políticas públicas para frear o desemprego não se veem neste lugar. A maior riqueza desse torrão está às ruínas, que são as fábricas de bonés e panos de pratos, que geravam renda para todo o município e ainda sobravam vagas. 

O desemprego potencializa o crime, isto é fato! Quem não tem nada, tira de quem tem, pior é o pau torto, que nunca se endireita, e vê no desemprego a oportunidade do recrutamento facilitado. O labiado é grande!

Atirar o pau na polícia é fácil, mas cacetar os verdadeiros culpados pela destruição do mecanismo público que atende às necessidades da população, certamente não tem quem atire a primeira pedra. Ora, a PM é tão povo quanto você!

O crime não justifica nada, desemprego não é sinônimo de desonestidade, bom, mas como disse no parágrafo acima, o Pau Torto Nunca Se Endireita, então… o empresário do crime vê mão de obra fácil e barata, e corre pro abraço.

O crime jamais poderá separar os bons: as pessoas do bem tem que está com a polícia! Converse com os Agentes de Segurança Pública e tenha certeza, eles querem solucionar o problema. O culpado por tudo isso ainda está oculto!

Enquanto a polícia for o holofote das críticas, os verdadeiros culpados pelo enfraquecimento do município/estado dificilmente serão apontados, e muitos destes estarão na próxima campanha frente à TV, do lado do povo e contra a polícia.