Acusado de guardar armas do PCC tinha permissão de colecionador do Exército
Apontado pelo MP (Ministério Público) como integrante da nova cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital), Levi Adriani Felício, 54, era o responsável por lavar dinheiro e guardar armas para a facção no Paraguai, de acordo com relatório da PF (Polícia Federal) obtido pelo UOL.
Felício, que é um dos líderes do setor de “logística e fornecimento de drogas” do PCC, segundo o MP informou na segunda-feira (14), tinha certificado de registro como CAC (colecionador, atirador e caçador) junto ao Exército brasileiro. O documento encontrado pela investigação tinha validade até 2016.
O certificado assinado pelo Ministério da Defesa o permitia colecionar, recarregar munição e fazer uso desportivo. A defesa de Felício nega que ele seja criminoso e diz que as armas apreendidas com ele em sua detenção, no Paraguai, estavam devidamente registradas. Em nota, o Exército afirmou que a permissão foi cancelada em 2017.
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