Agente Penitenciário de Mossoró veio a Caicó “Escoltando” Advogados

Colega do Agente Penitenciário mossoroense Makeni, detido nesse sábado 21, na DP de Caicó, suspeito de oferecer propina a policiais que prenderam um paranaense em Jardim de Piranhas, sob a suspeita de instalar Chupa Cabra em agência bancária, afirma que o AP nada tem haver com o investigado preso nem com a suposta propina, apenas estava escoltando os advogados que vieram em defesa do investigado Rodrigo Batista Porto.

“O advogado Luiz Antônio Holanda pediu pra eu fazer uma escolta para ele e outro colega (Breno) até à cidade de Brejo do Cruz, nesse caso íamos pegar um apenado que estava liberado, como não trabalho com escolta passei o trabalho para o colega Makeni, que foi sem saber do que se tratava, e em Caicó foi detido na delegacia, contudo apenas o Luiz Antônio era o único que sabia de tudo, mas nada passou para o Breno e Makeni”, disse um amigo de Makeni.

Ainda por volta das 19 horas da manhã desse domingo 21, o Agente Penitenciário Makeni foi ouvido pela autoridade policial, deu sua versão e alegou ter sido de vítima de um fato que não tomara conhecimento antes, já que veio escoltando dois advogados e pedido de um colega de farda, o qual também veio a Caicó para esclarecer tal fato à autoridade responsável pelo caso do Chupa Cabras, e logo mais à tarde, Makeni foi liberado, juntamente com o advogado Bruno, e por volta das 18 horas o juiz André Melo relaxou a prisão do último suspeito preso por suborno.