Associação de PMs critica falta de equipamentos de segurança para categoria
Os casos de violência envolvendo policiais no Ceará se agravam a cada dia. Como prova disso, o número de profissionais que foram atingidos por disparos de armas de fogo neste final de semana foi de três. Além disso, fuga de presos e ataques a delegacias completam o leque de problemas que o Estado enfrenta.
A Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará divulgou uma nota sobre os recentes casos de violência contra os policiais militares. Um deles, o sargento da reserva Francisco Moésio Pinheiro Barbosa, que chegou a falecer, sendo o 17° profissional de segurança pública que morre neste ano. Os outros dois ficaram feridos: subtenentes Aldemir e Sargento Mardone da 4ª Cia do 5º BPM.
“Por estarmos vivendo momentos de extrema violência e ousadia pelas quais as facções criminosas investem contra policiais militares, bem como a realidade de vários policiais militares que não possuem armamento próprio ou mesmo colete para sua proteção, acreditamos que como medida emergencial e urgente por parte do comando da corporação e da Secretaria de Segurança Pública o acautelamento de pistolas e coletes para os policiais militares do Ceará”.
Além disso,a Associação destacou que integrantes da Policia Civil do Ceará e da Pericia Forense do Ceará já usam tais equipamentos. “Os militares estaduais não possuem a mesma vantagem, tendo em conta que dos 17 casos de assassinatos contra profissionais, 15 foram contra policiais militares”, argumenta.
Para a categoria, a importância do colete se mostrou no caso que ocorreu no Antonio Bezerra na manhã da última sexta-feira (15). “Se o Sargento Mardone não tivesse de colete, teria grandes possibilidades de ter também fazer parte dessas estatísticas”.
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