Atletas das Forças Armadas do Brasil superam meta e chegam a “doze” medalhas olímpicas
O programa de incentivo aos atletas das Forças Armadas do Brasil tinha uma meta para os Jogos Olímpicos do Rio: que os atletas militares conseguissem ao menos dez medalhas para o país. A Olimpíada ainda tem mais três dias de competições, mas o número já foi superado após dois ouros conquistados nesta quinta-feira (18). O número de láureas proveniente de Atletas das Forças Armadas é de 80% do total de medalhas —12 das 15.
O objetivo foi superado depois de uma disputa emocionante na vela. Militares da Marinha, as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze conseguiram ultrapassar as adversárias da Nova Zelândia na reta final da prova e puderam ouvir o hino nacional no lugar mais alto do pódio à beira da Marina da Glória com o gesto da continência.
Na madrugada de quinta para sexta, a dupla do vôlei de praia Bruno e Alison não bateu continência durante o hino, mas ficaram em posição de sentido. Ao fim da execução, porém, fizeram reverência à bandeira do Brasil.
As duas demonstrações de respeito não foram exclusivas das duplas. O atirador Felipe Wu (prata), o judoca Rafael Silva (bronze), os ginasta Arthur Nory (bronze) e Arthur Zanetti (prata), Thiago Braz, do salto com vara (ouro), o boxeador Robson Conceição (ouro) e a dupla do vôlei de praia Ágatha e Bárbara (prata) prestaram continência no pódio. Já as judocas Rafaela Silva, campeã olímpica, e Mayra Aguiar, bronze, e a nadadora Poliana Okimoto (bronze), não.
No Pan de Toronto, todos os medalhistas realizaram o cumprimento militar, e a atitude gerou polêmica.
Folha Press / Blog do BG
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