Por Inácio Augusto de Almeida
Nos diz a bíblia, nos seus dez mandamentos, que a nenhuma outra pessoa devemos amar mais do que a nós mesmos. O primeiro mandamento é claro: Amar a DEUS sobre todas as coisas. O segundo reza que devemos amar aos outros como a NÓS mesmos. Ora, Deus paira acima de tudo e de todos. Logo, não podemos dizer que Deus é outro igual a nós. E se devemos amar aos outros como a nós, implícito está que não devemos amar a ninguém mais do que a nós mesmos.
Mas quantas e quantas vezes nos esquecemos disto? Seja na admiração de ídolos criados pela mídia, seja na sublimação de homens que transformamos em deuses. Quando assim fazemos, estamos nos negando a aceitar a realidade humana, já que procuramos a perfeição onde ela não existe. Nem os Santos foram perfeitos, e não os foram porque eram homens. Basta ler a biografia de qualquer um deles e em nenhum encontraremos a perfeição.
Então, se Deus não exige de nós que amemos a ninguém mais do que a nós mesmos, nem tampouco espera de nós uma perfeição absoluta, por que nos martirizarmos buscando o inalcançável?
Amemo-nos como somos, com nossas virtudes e nossos defeitos, sem nos culparmos por tudo, já que é sabido que uma geração só se perde quando os de mais idade se transviam. E deles, dos mais velhos, recebemos os conhecimentos, mas recebemos, também, e com uma intensidade bem maior, as paixões.
É de suma importância entender que devemos nos amar como somos. E daí, partir para um aperfeiçoamento, uma melhoria, mas sem ter a preocupação, a fixação de atingir a perfeição.
Nunca devemos criar ideais irrealizáveis. Fazer isto é criar o descontentamento, a irritação permanente, a agressividade. Desejar alcançar o que o outro alcançou e não conseguindo, sentir-se inferior, equivale a acreditar que Deus fabrica os homens em série, como se fôssemos máquinas, automóveis.
Amar-se sempre, ter um ideal realizável, acreditar em si mesmo, sem jamais esperar que algum super-homem venha lhe salvar. Defender sua individualidade, mas sem se isolar; abrir-se para o meio, mas sem se deixar absorver. Tarefa difícil, mas que lhe levará a uma vida plena de realizações e de encontro consigo mesmo.
Você é você e ninguém neste mundo é igual a você.
Então, você como ser único é a maior de todas as maravilhas da natureza e a mais bela obra do Criador.
Por que então viver a se comparar? E como comparar-se? Como, se você é um ser ímpar?
E como filho de Deus não há porque temer a nada. Pode alguma coisa ser melhor do que o filho de Deus?
Ame-se, ame-se e seja feliz, muito feliz
Manuela cristina
jun 6, 2016, 2:32 pmAdorei o texto….Mto verdadeiro
Inácio Augusto de Almeida
jun 6, 2016, 11:44 amManuela, domingo, caso o blog continue me cedendo espaço, uma nova crônica. Obrigado por ter gostado. Quando eu for a Caicó terei o máximo prazer de lhe presentear com um livro de cônicas da minha autoria.
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