Em vídeo, bandido confessa ter matado policial militar de Santa Catarina em Natal
“Ela jogou uma cadeira, e a minha arma tava engatilhada. A cadeira pegou no revólver, bateu na ponta, o revólver desceu e eu apertei o dedo. Não tive nenhuma intenção de matar, não sabia nem pra onde tava atirando”. Essa é a justificativa apresentada à Polícia Civil por João Victor da Silva Pereira, de 18 anos, indiciado pela morte da policial militar de Santa Catarina, Caroline Pletsch, de 32 anos. O crime aconteceu em março deste ano, em Natal. Veja o vídeo acima.
No vídeo divulgado pela Polícia Civil, o rapaz confessou que atirou na soldado e também no marido dela, o sargento Marcos Paulo da Cruz, de 43 anos, mas negou que tivesse intenção de matá-los. Ele também afirmou que foi convencido por um adolescente de 17 anos a atirar no homem. João Vitor foi indiciado junto com o adolescente e outras três pessoas. Duas delas ainda são procuradas pela polícia.
O casal de PMs estava de férias na capital potiguar e comia em uma pizzaria na Zona Norte da capital, quando foi anunciado um arrastão. Os policiais entraram em confronto com os assaltantes e foram baleados. Caroline não resitiu e morreu. Marcos Paulo sobreviveu e passou 19 dias internado em Natal, antes de voltar para Chapecó, onde trabalhava e morava com a esposa.
Ainda de acordo com o relato do indiciado, a policial reagiu e começou a bater nele. Foi quando ele teria planejado correr. Aos policiais, o suspeito disse que a policial jogou uma cadeira, que o atingiu na perna e na ponta da arma, provocando o disparo. Quanto ao sargento, ele declarou que o tiro foi consciente.
“Ele (o adolescente) que disse que era pra mim atirar, pra ele se soltar. Naquele momento, do policial, eu sabia que tava atirando, mas também não atirei pra matar ele não. Em nenhum momento tive intenção de matar ninguém”, declarou à polícia.
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