BNB visa trazer tecnologias israelenses para melhorar gestão das águas na Região
Fortaleza, 27 de abril de 2017 – Se depender do Banco do Nordeste, tecnologias utilizadas em projetos de gestão das águas em Israel, país que venceu a crise hídrica com fortes investimentos em inovação, poderão ser implementadas nos estados nordestinos, para melhorar a convivência com a seca no Semiárido.
O presidente da Instituição, Marcos Holanda, encontra-se atualmente em Tel Aviv, onde lidera comitiva composta por representantes de três startups selecionadas pelo BNB por meio de chamada pública. Também acompanham a visita, representantes da Assembleia Legislativa do Ceará e de Universidades. Eles participam, até 29 de abril, de uma semana de intercâmbio de conhecimentos entre o Hub Inovação Nordeste (Hubine) e o Centro Bengis de Inovação, além de mesa redonda com vários organismos israelenses. O país é considerado berço do empreendedorismo e da inovação tecnológica.
Holanda reuniu-se com o chefe de operações das Américas da Autoridade de Inovação daquele país, Israel Shamay, e afirmou o compromisso no suporte a eventuais parcerias. “Essa agência do governo israelense tem acordos bilaterais com vários países e vários estados. O Banco pode participar como intermediador da atividade de inovação com os estados do Nordeste”, informou.
Segundo ele, em breve, o Banco do Nordeste deve promover evento comandado pelo Hubine com participação dos estados da área de atuação do BNB e do Governo de Israel, para apresentar demandas da Região e possível adoção de soluções israelenses.
Recentemente, o Banco do Nordeste também firmou parceria com a Coca-Cola, com o objetivo de viabilizar iniciativas de acesso à água. A iniciativa deve prosseguir até 2020, e prevê investimento inicial de R$ 20 milhões. Cerca de 40 mil pessoas devem ser beneficiadas.
A instituição também dispõe de linha de crédito específica que financia projetos para o uso eficiente e sustentável de água. O FNE Água pode ser acessado por empresas de todos os portes e setores, bem como por produtores rurais, agricultores familiares, cooperativas e associações. Esse público pode obter até 100% do valor do investimento financiado, a depender do porte e localização, com juros atrativos.
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