Bolsonaro anuncia Bruno Bianco como novo advogado-geral da União

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quinta-feira (5/8) que Bruno Bianco será o novo advogado-geral da União.A escolha de Bianco foi antecipada pelos colunistas Igor Gadelha e Guilherme Amado, do Metrópoles.

O novo AGU assume o posto no lugar de André Luiz Mendonça, que foi indicado por Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça ainda precisa da aprovação do Senado para assumir uma cadeira na Corte. Já o nome de Bianco será publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (6/8).

Bruno Bianco será o terceiro advogado-geral da União de Bolsonaro. Além de Mendonça – que chefiou a pasta durante dois períodos no governo Bolsonaro –, José Levi também ocupou a pasta.

Confira a publicação:

Perfil

Bruno Bianco Leal é mestre em direito pela Universidade de Marília (UniMar), especialista em direito público e pós-graduado em direito processual civil.

Ele é procurador-geral federal, posto que faz parte da carreira da AGU.

Já foi procurador-chefe da Procuradoria Seccional da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS, em Marília (SP), e procurador regional da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

No governo Bolsonaro, já foi secretário especial adjunto de Previdência e Trabalho e secretário especial do Ministério da Economia.

Na semana passada, foi nomeado como secretário-executivo do recém criado Ministério do Trabalho e Emprego. Ou seja, era o número 2 na pasta chefiada por Onyx Lorenzoni. Com a nomeação para a AGU, Bianco deixou o cargo.

A Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe) divulgou nota saudando o nome de Bruno Bianco para a AGU.

“O posicionamento da Anafe se deve não apenas ao fato de que a nomeação irá recair, mais uma vez, sobre um advogado público federal, mas, sobretudo, porque irá se tratar da primeira indicação de um membro da carreira de procurador federal, a mais numerosa das quatro carreiras de advogados públicos da Advocacia-Geral da União”, diz a publicação.

A associação lembra que Bianco apareceu entre os mais votados da carreira de procurador federal, em enquete feita com o objetivo de elaborar uma lista de nomes da advogados públicos federais para a sucessão de Mendonça.

“No contexto atual, marcado por reformas regressivas, esse desafio consiste em realizar o projeto constitucional que erigiu a advocacia pública em função essencial à justiça e, portanto, atividade típica de Estado, com vistas à adequada e eficaz proteção do interesse público”, termina a nota.

Trocas ministeriais

Durante a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro prometeu que seu governo teria no máximo 15 ministérios. Ele, no entanto, começou o mandato com 22 pastas e, atualmente, conta com 23 ministérios.

Com a nova mudança, o governo Bolsonaro passa pela sua 30ª troca ministerial. Dentre elas, 18 ministros perderam vínculo total com o primeiro escalão do governo. Alguns tornaram-se desafetos públicos do presidente, como são os casos do general Santos Cruz, Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta.

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