“O Brasil não conseguirá sustentar direitos que a constituição garante”, diz ministro sobre o SUS
O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta segunda (16) que, em algum momento, o país não conseguirá mais sustentar os direitos que a Constituição garante –como o acesso universal à saúde– e que será preciso repensá-los.
“Vamos ter que repactuar, como aconteceu na Grécia, que cortou as aposentadorias, e em outros países que tiveram que repactuar as obrigações do Estado porque ele não tinha mais capacidade de sustentá-las”, afirmou em entrevista exclusiva à Folha.
Segundo ele, que foi relator do Orçamento de 2016 na Câmara, não há capacidade financeira suficiente que permita suprir todas as garantias constitucionais. “Temos que chegar ao ponto do equilíbrio entre o que o Estado tem condições de suprir e o que o cidadão tem direito de receber.”
Confira em detalhes a entrevista do ministro, aqui!
1 Comentário
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Inácio Augusto de Almeida
maio 5, 2016, 3:40 pmVamos ter que repactuar. KKKKKKK. Que eufemismo mais lindo para dizer que vão trocar cuspe por areia.
Vão ter que cortar? Vão? Pois comecem cortando as aposentadorias dos ex-governadores, ex-senadores, ex-deputados e ex-vereadores. Cortem as famigeradas DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS que nada mais são do que ralos da corrupção. Cortem as as VERBAS DE MORDOMIA DOS SENADORES, DEPUTADOS E VEREADORES. Reduzam em 70% os salários dos governadores, prefeitos, senadores e deputados e extingam o salário para vereador. Façam isto e depois podem dizer que VAMOS REPACTUAR. Só cortar direitos do trabalhadores e criar novos impostos, CPMF vem aí, ninguém tolera mais. Deem o exemplo e depois exijam sacrifício do povo. Sacrifício para tapar o rombo causado pela corrupção praticada por corruptos que continuam impunes e mangando de todos nós. Impunes porque recorrem e os recursos nunca são julgados. Mangando de todos nós porque nos julgam um bando de cordeirinhos. O povo irá às ruas de tiverem o atrevimento de tentarem mexer em direitos adquiridos dos trabalhadores e tiverem o cinismo de manterem todos os privilégios da classe política. Paguem para ver. Paguem!