Casinos online em Portugal: o impacto económico do setor
Com um faturamento bilionário, a indústria de jogos de azar em Portugal revela-se uma aliada no desenvolvimento do país
Portugal, apesar de pequeno, é um grande exemplo na Europa no que toca ao mercado de casinos online. Ao contrário de outros países, Portugal tem um conjunto de leis muito bem definidos montado, que foi sendo aprimorado à medida que esta indústria foi evoluindo.
Perceba como este setor impacta Portugal de forma direta, desde a recolha de impostos até à criação de empregos. Quem procura plataformas interessantes e acessíveis no país pode encontrar uma grande oferta no Mr Bet Casino Portugal.
Casinos em Portugal: uma tradição com barbas
Com a posição que Portugal ocupa no mapa, sempre esteve ligado às movimentações migratórias da Europa. O país sempre teve um grande vaivém cultural. Para dar um exemplo, podemos pensar nas interações entre a cultura portuguesa e o mundo árabe do Marrocos (resultado da proximidade com Espanha e o estreito de Gibraltar). Depois, com as Grandes Navegações, Portugal deu-se a conhecer ao resto do mundo.
Com isso, os grandes portos e zonas comerciais foram surgindo. E, claro, os casinos começaram a florescer. Estes locais não eram apenas espaços de diversão, mas verdadeiros salões sociais e culturais para quem passava por lá.
É por essa razão que muitos dos casinos físicos do país ainda estão junto às zonas costeiras, como o Casino Estoril e o Casino Algarve, ambos geridos pelos Solverde Casinos. Eles mantém parte da tradição litorânea de Portugal, mesmo que tenham se reinventado completamente para atender ao turismo moderno.
Com o avanço da internet, esta tradição foi-se adaptando. O que antes era feito apenas nos espaços físicos, passou a ser comum no mundo online. O governo português, sempre atento, rapidamente regulamentou essa nova realidade e criou o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ).
Este órgão garante que o país tenha um conjunto de leis que define os jogos permitidos, supervisiona as empresas que os operam e regula o licenciamento. O foco é sempre garantir um ambiente seguro e justo para todos.
A emissão da licença de operação é o principal ponto de controlo. Atualmente, há menos de 20 empresas autorizadas a operar, entre elas grandes grupos como a Solverde, que ja citamos controlar alguns casinos fisicos pelo país.
Este sistema fechado faz com que o potencial de receitas internas seja maior e permite a criação de muitos postos de trabalho, desde funcionários nos casinos físicos até programadores para as plataformas digitais.
Casinos online portugueses em números
De acordo com o SRIJ, no terceiro trimestre de 2023, os 10,5 milhões de habitantes de Portugal geraram um recorde de 215,3 milhões de euros em receitas brutas. Este número reflete um crescimento de 300% em comparação com o mesmo período de 2019.
Dos 215,3 milhões, os casinos online contribuíram com 134,4 milhões, enquanto os sites de apostas desportivas geraram 81,9 milhões.
Com as taxas atuais, Portugal arrecadou cerca de 33 milhões de euros dos casinos e 6,5 milhões das apostas desportivas. Ao todo, quase 40 milhões de euros entraram nos cofres públicos só neste trimestre.
É importante salientar que uma parte significativa dessas receitas é reinvestida na economia por meio da publicidade nas plataformas. Um exemplo claro é o patrocínio de clubes desportivos. Só a Solverde patrocina 10 equipas de futebol.
Viabilizar estas instituições financeiramente gera retorno financeiro para toda a comunidade local onde elas estão sediadas – por meio de eventos, jogos esportivos e fomento às categorias de base.
Outro dado relevante é que, de acordo com o SRIJ, há 3,9 milhões de utilizadores registados em casinos, sites de apostas e poker em Portugal. Sem contar turistas, isso representa quase 40% da população.
Durante o terceiro trimestre de 2023, 200 mil novos utilizadores inscreveram-se nestas plataformas. Os mais jovens estão na linha da frente, sendo os principais jogadores, ainda que com apostas de menor valor.
É um crescimento a todo o gás, especialmente tendo em conta o tamanho da população. Isto mostra que o país, apesar de pequeno, é fã deste tipo de entretenimento e merece ser atendido com qualidade e respeito.
Apesar do crescimento em flecha, há quem critique o modelo do órgão regulador. As principais queixas dizem respeito à falta de diversidade de plataformas e ao difícil acesso a marcas internacionais.
Muitos jogadores sentem-se cansados das opções disponíveis e usam meios, como o VPN, para aceder a sites estrangeiros – mesmo que ainda dentro da União Européia. O SRIJ, por sua vez, defende essas medidas como necessárias para a proteção legal dos habitantes e uma regulação mais rigorosa dos operadores de casino online.
Quando um usuário português opta por apostar fora do país, perde parte do respaldo jurídico que o SRIJ oferece. Cabe a cada um pesar o que mais lhe preocupa: segurança ou a vontade de testar novas opções.
1 Comentário
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Val Seridó
set 9, 2024, 3:20 pmO jogo de azar ou de apostas nunca é bom para a sociedade, basta ver a crise dos endividados, muitos são jovens, pelas Bets. Não sei como alguém consegue defender isso. Só quem deseja ganhar rios de dinheiro sobre a desgraça alheia.