Chefões do PCC, que iriam sequestrar Moro, foram mortos com 100 punhaladas na cadeia

Acusados de integrarem a célula de elite responsável por ataques contra autoridades, os chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC) Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, foram mortos com pelo menos 101 punhaladas, segundo mostra laudo necroscópico das vítimas.

A notícia é do Metrópoles. Nefo e Rê foram executados dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, cadeia considerada de segurança máxima no interior paulista, por volta das 12h40 de 17 de junho. Segundo a investigação, as mortes foram cometidas por quatro presos ligados ao PCC – todos com histórico de homicídios e comportamento carcerário considerado péssimo.

De acordo com a perícia, os dois chefões da facção foram vítimas de esgorjamento (corte na parte da frente do pescoço), sofreram dezenas de outras perfurações, principalmente na região do abdômen, e morreram de hemorragia. Em Rê, o médico legista encontrou 57 lesões. Já em Nefo, foram ao menos 44 perfurações.

Os assassinatos foram cometidos com um canivete e um punhal artesanal. Os líderes do PCC respondiam na Justiça pelo plano contra o senador Sergio Moro (União-PR).

Há suspeita de que eles acabaram mortos, a mando do próprio PCC, justamente porque o planejamento falhou. A Polícia Civil ainda investiga quem seria o mandante das execuções.

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