Outras duas cidades da Região Metropolitana de João Pessoa também tiveram registros de destaque: João Pessoa acumulou 393,4 milímetros ao longo do mês, 66% acima da média histórica de 236,6 milímetros; e em Alhandra choveu 347 milímetros, 45,15 acima dos 239,6 milímetros esperados. A Aesa não disponibilizou a média histórica das chuvas em Cabedelo.

Além destas duas cidades, outras 39 cidades registraram mais chuvas em julho do que a média histórica para o mês. Em Vista Serrana, no Sertão, o acumulado foi 5,5 vezes superior ao esperado. Campina Grande também está nesta linda, já que registrou 185,8 milímetros, 74% a mais do que a média de 106,7 milímetros de chuva. Boqueirão, onde está o açude Epitácio Pessoa, que abastece Campina Grande e mais 18 cidades da região, as chuvas registradas pela Aesa somaram 80,2 milímetros, enquanto o esperado era 55,6 milímetros.

No outro extremo, em Bom Jesus a chuva que caiu não passou de 0,3 milímetro. Também choveu menos de 10 milímetros em outras dez cidades: Belém do Brejo do Cruz, Bonito de Santa Fé, Serra Branca, Teixeira, Casserengue, Barra de Santa Rosa, São João do Tigre, Baía da Traição, Monte Horebe e Malta.

Para esta segunda-feira, a previsão da Aesa é de ocorrência de chuvas no Litoral, no Brejo e no Agreste, onde as chuvas de julho se concentraram. Mas as cidades do Cariri, Sertão e Alto Sertão seguem com céu nublado, situação que deve se repetir na terça-feira (1º). A temperatura se mantém baixa, especialmente no Cariri, onde a mínima deve chegar a 16°C.

Apesar da chuva registrada no estado, 24 reservatórios de água terminam o mês em situação considerada crítica, com menos de 5% de seus volumes. Por outro lado, oito açudes estão sangrando nesta segunda-feira. O açude Epitácio Pessoa, que abastece 19 cidades que estão em racionamento de água desde dezembro de 2014, está com 7,73% de seu volume.

G1 PB