Cofundador do Talibã volta ao Afeganistão após 10 anos; preso em 2010 no Paquistão, ele foi solto em 2018 a pedido de Trump
Foto: Alexander Zemlianichenko/Pool via Reuters
Mullah Abdul Ghani Baradar, um dos cofundadores do Talibã e chefe político do grupo extremista, que negociou o acordo de paz com os Estados Unidos, voltou ao Afeganistão após mais de dez anos. É a primeira vez que um líder do grupo extremista do alto escalão retorna publicamente ao país desde 2001, quando o Talibã foi expulso do poder pelos EUA após o 11 de Setembro. Como foi o acordo entre Trump e o Talibã e o que deu errado? (veja abaixo)
Baradar fazia parte da equipe que negociava em Doha, no Catar, um cessar-fogo com o antigo governo afegão e desembarcou na terça-feira (17) em Kandahar, a segunda maior cidade do Afeganistão. Ele havia sido preso em 2010 em Karachi, no sul do Paquistão, e libertado em 2018, a pedido do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para participar das negociações de paz em Doha.
Baradar se tornou então o chefe do escritório diplomático do Talibã no Catar, que negociou e assinou o acordo de paz com os EUA em fevereiro de 2020 e tratava de um cessar-fogo com o governo afegão.
O acordo previa a retirada total das tropas americanas do Afeganistão até abril deste ano. O atual presidente dos EUA, Joe Biden, manteve o acordo de Trump e adiou a saída para o fim deste mês.
A maior parte das tropas deixou o país em julho, e o Talibã se aproveitou para avançar rapidamente pelo país, conquistando todas as províncias em menos de duas semanas. Baradar se tornou então o chefe do escritório diplomático do Talibã no Catar, que negociou e assinou o acordo de paz com os EUA em fevereiro de 2020 e tratava de um cessar-fogo com o governo afegão.
O acordo previa a retirada total das tropas americanas do Afeganistão até abril deste ano. O atual presidente dos EUA, Joe Biden, manteve o acordo de Trump e adiou a saída para o fim deste mês. A maior parte das tropas deixou o país em julho, e o Talibã se aproveitou para avançar rapidamente pelo país, conquistando todas as províncias em menos de duas semanas. ENTENDA AQUI
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.