‘Crente Trader’ é preso em Gramado por golpes milionários com criptomoedas
Na última quinta-feira (28), a Polícia Civil prendeu um homem de 33 anos conhecido como “Crente Trader”, acusado de aplicar golpes com criptomoedas no Rio Grande do Norte. A prisão ocorreu em Gramado, no Rio Grande do Sul, durante uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) de Natal e a Polícia Civil de Canela (RS).
De acordo com as investigações, o suspeito frequentava uma igreja evangélica onde realizava trabalhos sociais e, ao ganhar a confiança dos fiéis, oferecia investimentos em criptomoedas e ações societárias. Ele prometia retornos financeiros altos e rápidos, mas nunca cumpriu as promessas. Mais de dez vítimas registraram boletins de ocorrência, denunciando prejuízos financeiros e o desaparecimento do homem após aplicar os golpes.
Prejuízos milionários
Uma das vítimas relatou ter perdido mais de R$ 300 mil ao investir em uma operação proposta pelo acusado. Ao todo, os prejuízos relatados somam valores expressivos, levando a polícia a intensificar as buscas pelo suspeito, que fugiu de Natal após aplicar os golpes.
Após diligências, o homem foi localizado em Gramado, onde estava vivendo discretamente. Ele foi preso preventivamente e conduzido à delegacia para os trâmites legais. Em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional e agora está à disposição da Justiça.
O alerta da Polícia
A Polícia Civil reforça o alerta sobre golpes envolvendo criptomoedas, especialmente os que exploram a confiança de vítimas em ambientes religiosos ou comunitários. “Desconfie de promessas de lucros exorbitantes e de pessoas que não apresentam transparência sobre os investimentos”, destacou um delegado da DEFD.
O caso segue em investigação para identificar possíveis novas vítimas e mapear o destino do dinheiro arrecadado pelo suspeito. Enquanto isso, o “Crente Trader” enfrenta acusações de estelionato, com possibilidade de penas agravadas devido à quantidade de vítimas e ao valor dos prejuízos.
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.