Crise no custeio para manter o HPM preocupa representantes de Praças e Oficias da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
O HPM encontra-se em obras há alguns anos e aproximando-se a conclusão dos serviços que já estão praticamente em fase de acabamento, o que deveria ser motivo de comemoração se transforma em apreensão e preocupação de toda a comunidade Policial Militar e Bombeiro Militar sobre o futuro próximo.
As últimas notícias acerca das pretensões do Executivo Estadual já amplamente divulgadas na mídia local que pretende incorporar a estrutura de saúde da Polícia Militar ao SUS o que efetivamente significa o fim da assistência à saúde dos PMs e BMs do RN.
A estrutura de saúde da PM já funciona há tempos por causa dos convênios com o SUS por meio da SESAP e do Município de Natal.
A postura dos sucessivos Governos, contudo, empurrou o HPM e o Centro Clínico para a quase total dependência das verbas do SUS.
Ao longo dos anos, nenhum Governo tomou as iniciativas necessárias para a restauração da estrutura de saúde da PM o que somente aprofundou os problemas.
O HPM, quando concluída a obra, contará com 7 salas cirúrgicas, 10 leitos de UTI adulto, 10 leitos de UTI neonatal, maternidade, ambulatórios, capacidade estrutural para realização de exames complexos e internação de pacientes .
Todo o investimento na ampliação e reforma do HPM, assim como a aquisição dos equipamentos (muitos ainda encaixotados), corre o risco de não servir para o seu público originário, PMs e BMs do Estado pois, a falta de visão e interesse governamental impediu a PM RN de estruturarem o Quadro de Saúde.
Para colocar toda a estrutura que está sendo instalada para funcionar é preciso de Recursos Humanos e Financeiros que não estiveram na ordem do dia ao longo dos anos. Para se ter uma ideia o último concurso para o Quadro de Saúde da PM ocorreu em 2001, são 18 anos sem o ingresso de nenhum novo profissional.
As Associações representativas de PMs e BMs foram ao HPM para conhecerem “in loco” as reais condições em que este se encontra e para se envolverem institucionalmente na defesa desse patrimônio da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.
As entidades representativas estão atentas e tem propostas para viabilizar o funcionamento e o custeio da estrutura de saúde da PMRN.
Vão levar adiante, agora melhor subsidiadas pelas informações passadas pela Gestão, a defesa do HPM e do Centro Clínico com a certeza de que é possível e viável recuperar e manter a estrutura de saúde da PM, sob a Gestão da instituição retomando o atendimento dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte.
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