Dengue no início de 2016 foi 46% maior que em mesmo período de 2015
O número de casos da dengue disparou nas primeiras cinco semanas de 2016 e atingiu a marca de 170 mil casos até 6 de fevereiro. Em comparação com o mesmo período de 2015 — ano que foi recorde de incidência ao se encerrar — o número representa um aumento de 46%.
Os números constam do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Levado em conta o período coberto pelo documento, o país superou a marca de 200 casos registrados por hora.
Na medição de incidência, a região mais afetada no início do ano foi a Centro-Oeste, com incidência de 164 casos por 100 mil habitantes. O Sudeste, segunda região mais afetada, teve incidência de 113 casos por 100 mil habitantes.
Os estados com maior incidência até fevereiro foram Mato Grosso do Sul (285 casos/100 mil), Tocantins (285 casos/100 mil), Minas Gerais (231 casos/100 mil) e Espírito Santo (205 casos/100 mil).
São Paulo foi o único estado do Sudeste onde a incidência de início de ano diminuiu em relação ao ano passado. Foram 73 casos/100 mil no início de 2016 contra 147 casos/100 mil em 2015.
Apesar do aumento de incidência registrado, o número de mortes por dengue diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2015 as cinco primeiras semanas registraram 103 óbitos associados ao vírus, em 2016 ocorreram apenas 9.
Zika
Segundo o G1, o novo boletim do Ministério da Saúde não tem ainda estimativa de número total de casos de zika, pois muitos casos suspeitos não passaram por confirmação laboratorial. O vírus provocou duas mortes, segundo o documento.
Segundo o ministério, o zika já está sendo transmitido por mosquitos em 22 estados da federação. Até agora, só Acre, Amapá, Alagoas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul permanecem sem registro de casos autóctones.
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