Desocupado que ‘tentou matar policial’ em Cruzeta é beneficiado por alvará de soltura

O desocupado ACLEBERSON MEDEIROS CAIANA, conhecido no meio onde vive (crime) como “Neguinho de Caiana”, que tentou tirar a vida de um Agente Público da Lei com a própria arma que roubou do policial, em meio à festa de padroeiro da cidade – relembre – recebeu alvará de soltura na tarde dessa terça feira, 01 de novembro.

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Relatos de testemunhas contados à polícia dão conta que o investigado viu um tumulto entre dois policiais civis e um jovem que acabara de sair da festa. Um dos policiais civis foi espancado por populares, enquanto o outro deu tiro de advertência, nisso o “Neguinho” roubou a arma do policial e apertou o gatilho, mirando a cabeça do Agente.

Ainda de acordo com testemunhas, como um policial já estava caído por causa das pancadas que sofreu, o colega abaixou-se para ajudá-lo, foi quando o Neguinho sacou a pistola da cintura do Agente e apertou o gatilho, enquanto um comparsa gritava: “atire, atire, atire”! E por sorte, mesmo tendo feito o disparo, o Agente lembrou-se de travar a arma.

A notícia não agradou os colegas policiais civis, nem tão pouco os militares, que muito se empenharam para prender o investigado. Agora, numa sucinta e otimista análise: o desocupado que não teme sequer a vida de um policial, está livre para encarar a vida (como eles mesmos dizem: “de boa”), sem ser incomodado. E para a sociedade: O Cale-se!

“Pelo amor de Deus, peço que alguém faça alguma coisa, tirem esse homem do meio da gente! Ele já é suspeito de outros crimes aqui em Cruzeta, só vive se metendo em enroladas. O pai é policial militar aposentado mas acoberta tudo de ruim que este rapaz faz. Quem nessa terra nos protegerá?” Desabafa um cruzetense antes da prisão do investigado. Relembre – aqui – a prisão de Cotó.

José Anderson, vulgo Cotó, que estava com o Neguinho no dia do roubo da arma, e foi apontado como autor dos gritos: “Atire, Atire, Atire”! Sendo preso no mesmo dia do fato com a pistola do policial, também já está solto, nas ruas, como se nada tivesse acontecido.

SEGUE CÓPIA DO ALVARÁ DE SOLTURA