Dison aborda problema das drogas e diz que situação é desoladora

Ao abordar o problema das drogas e as suas consequências para a sociedade, o deputado Dison Lisboa (PSD) disse em pronunciamento na tarde desta quinta-feira (7) que a situação do Rio Grande do Norte é desoladora, para um Estado que outrora foi considerado pacífico, modelo para a região Nordeste.

“Hoje o Estado amarga altos índices de violência e criminalidade, aparecendo semanalmente nas manchetes nacionais. É a partir das drogas que problemas como a violência surgem e amedrontam toda uma população que acaba se tornando prisioneira em suas próprias casas. É um retrato triste e desolador para o Rio Grande do Norte. É um triste problema que atinge o Brasil inteiro”, afirmou o parlamentar.

Dison destacou que no Estado, 120 dos 167 municípios têm problemas relacionados ao crack, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CMN). Desse número, 27 cidades, entre elas Mossoró, Ceará-Mirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante figuram entre as que estão com alto nível de complicações relacionadas às drogas. Outras 52 têm problemas de nível médio e 41 estão no nível considerado baixo.

“Conhecemos a raiz do problema. Sabemos que a questão está em promover a prevenção, o cuidado e a assistência aos usuários e o combate ao tráfico e à criminalidade. Por isso, hoje queremos destacar uma iniciativa muito importante do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que lança o programa “Transformando Destinos”, em parceria com a Associação do Ministério Público (AMPERN), contando com a participação do Governo do Estado”, destacou Dison.

Ele disse ainda que o projeto do Ministério Público visa à articulação institucional voltada para o enfrentamento às drogas em municípios estratégicos, como Mossoró, Parnamirim e Natal, onde o consumo de drogas é consideravelmente maior.

Empenho
Dison Lisboa também falou sobre o empenho do Governador Robinson Faria (PSD) na questão das drogas, que pretende erguer em seu governo três pilares: reforçar a Segurança Pública, por meio de diagnóstico da violência, já encomendado ao Ministério da Justiça; apoiar e participar mais efetivamente nas casas de apoio aos usuários de drogas; e estimular a reinserção no mercado de trabalho, através de incentivos às empresas que abrirem as portas para ex-usuários.