Em manifestação contra a PEC 287, Sinpol Ceará participa de atos em Fortaleza e em Brasília
Aconteceu, na tarde de ontem (08), no Aeroporto Pinto Martins, uma mobilização pela manutenção da aposentadoria policial.
O objetivo foi protestar contra a PEC 287, que deixa de reconhecer a atividade de risco dos profissionais de segurança pública como critério para concessão da aposentadoria e ignora a baixa longevidade desses profissionais em razão das funções exercidas.
O objetivo é que seja retirado do texto a polícia civil, polícia federal, polícia rodoviária, polícia legislativa, agentes penitenciários, guardas municipais e peritos, tal como foi feito com as forças armadas, corpo de bombeiros e polícia militar.
Sob gritos de protestos, que pediam respeito diante das funções penosas e perigosas a que os profissionais são submetidos, o ato contou com a presença, também, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Peritos Forenses e demais entidades.
Em Brasília, no mesmo horário, os representantes do sindicato Francisco Lucas, presidente do Sinpol Ceará, e Ana Paula Cavalcante, vice-presidente, estiveram presentes em um ato promovido pela União do Policiais do Brasil (UPB), lutando pela garantia da aposentadoria da classe. Para Francisco Lucas, presidente do Sinpol Ceará, o texto da PEC “visa retirar o direito do trabalhador policial em todo o país. O objetivo é sensibilizar o governo federal para que, dessa PEC, seja retirado todos os servidores da segurança pública”, comenta.
Ana Paula Cavalcante pontua que o pleito não se dá por uma questão de superioridade diante das outras profissões, mas porque os profissionais de segurança são diferenciados. “Como é que um policial, que tem uma expectativa de vida de 56 anos, pode trabalhar até os 65 anos?”, questiona, finalizando que a “medida vai fazer com que tenhamos cada vez mais uma polícia envelhecida, fortalecendo o crime”.
ASSESSORIA / BLOG JAIR SAMPAIO
Escreva sua opinião
O seu endereço de e-mail não será publicado.