Estado de bombeiro baleado na Grande Natal é ‘gravíssimo e instável’

Segue internado em estado gravíssimo e instável o soldado do Corpo de Bombeiros Alberto Aroldo Rodrigues, que foi baleado na cabeça durante um assalto que aconteceu na manhã desta terça-feira (3) em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. As informações foram atualizadas por volta das 18h30.

Ele passou por uma cirurgia durante a tarde, no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, em Natal. Apesar dos esforços, os médicos não conseguiram tirar todos os fragmentos de bala que estão na cabeça do paciente, que está em coma induzido. Ele sofreu dois tiros.

As informações foram repassadas pelo presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte, Dalchem Viana, que foi à unidade hospitalar acompanhar a família e outros bombeiros que prestam solidariedade ao colega.

“Os médicos disseram que ele está em coma induzido e deve permanecer assim pelos próximos cinco dias. É crucial que ele consiga reagir nesse período”, considerou. A família do bombeiro informou que nos próximos dias os médicos deverão reduzir as dosagens de remédio para observar se ele reage.

Ainda de acordo com Dalchem, as forças de segurança do estado estão trabalhando em conjunto nas investigações sobre o caso e pelo menos um suspeito já foi identificado.

Atentados

Segundo Roberto Campos, da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do RN, 18 agentes de segurança pública (sendo 16 PMs, um agente penitenciário e um guarda civil) foram mortos em 2017.

“O número de feridos e que sofreram atentados é incontável. A polícia trabalha bem nas investigações, mas precisamos de ações que evitem que esses ataques ocorram. Quanto mais ações ostensivas, menos armas e criminosos haverá nas ruas”, comentou.

Versão inicial

Por volta das 7h desta terça-feira (3) – feriado estadual – o soldado levou um amigo para ver um terreno nas proximidades do conjunto Cidade das Flores, em São Gonçalo do Amarante. No local, os dois acabaram surpreendidos por três homens armados que se aproximaram e anunciaram o assalto.

“A informação que recebemos é que os criminosos perguntaram se ele era policial. Ele negou, dizendo que não, que era bombeiro, mas mesmo assim atiraram na cabeça dele”, relatou Campos.

Dalchem Viana acrescentou que bombeiro sempre andava armado, e que por esta razão, suspeita-se que os criminosos devem ter acreditado que Alberto era policial. “Acho que levaram a arma dele”, observou. Já o carro do militar, um Fiat, foi deixado para trás.

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