Evangélicos se ajoelharam e imploraram, mas foram mortos pelo ‘PCC’ em Alcaçuz

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Apesar da saída de 220 detentos, o Sindicato tem –entre membros e “aliados”– cerca de 500 filiados em Alcaçuz. Nessa contabilidade extraoficial, o exército do PCC totaliza 500 filiados, segundo o jornalista Carlos Madeiro. Segundo o UOL apurou, alguns dos assassinados eram da chamada “massa”, ou seja, não pertenciam a nenhum dos grupos. Apesar de “neutros”, o PCC os atacou.




Relatos ouvidos pelo UOL apontam que evangélicos foram as primeiras vítimas do massacre do dia 14. Um pequeno grupo teria optado por não tentar fugir – eles se ajoelharam com suas bíblias em mãos, pedindo salvação. A atitude não sensibilizou, e eles foram mortos. Por não fazerem parte de nenhuma facção, não foram decapitados ou tiveram partes dos corpos arrancadas.

Haveria uma lógica por trás dos ataques: demonstrar força para os neutros e, assim, convencê-los a tomar partido nas próximas disputas. A estratégia, no entanto, não é garantida uma vez que o Sindicato tem maioria no presídio e no Estado. “Eles têm que se aliar a quem é aqui do Estado e pode proteger eles”, afirma o integrante do Sindicato do RN.

NOTÍCIA CONFIRMADA PELO JORNALISMO UOL (link aqui)

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Evangélicos morreram primeiro

Desde 2015, quando uma série de rebeliões ocorreu em todo o Estado, o presídio não tem mais celas em quatro dos cinco pavilhões. Os presos transitam livremente no espaço dentro dos muros, onde agentes e polícia não entram desde então. Foi naquela época que começou o acirramento da tensão entre as facções pelo controle do presídio que culminou, no dia 14, com o ataque contra o Sindicato do RN e o massacre de 26 presos.

Naquela tarde de sábado, após as visitas deixarem o local, os cerca de 500 presos do pavilhão 5, dominado pelo PCC, conseguiram sair –em circunstâncias ainda não esclarecidas– do local e invadiram o pavilhão 4, onde havia cerca de 150 detentos.

Em maior número, os presos do PCC promoveram uma chacina de 26 pessoas. Segundo o UOL apurou, alguns dos assassinados eram da chamada “massa”, ou seja, não pertenciam a nenhum dos grupos. Apesar de “neutros”, o PCC os atacou.

Relatos ouvidos pelo UOL apontam que evangélicos foram as primeiras vítimas do massacre do dia 14. Um pequeno grupo teria optado por não tentar fugir –eles se ajoelharam com suas bíblias em mãos, pedindo salvação. A atitude não sensibilizou, e eles foram mortos. Por não fazerem parte de nenhuma facção, não foram decapitados ou tiveram partes dos corpos arrancadas.

Haveria uma lógica por trás dos ataques: demonstrar força para os neutros e, assim, convencê-los a tomar partido nas próximas disputas. A estratégia, no entanto, não é garantida uma vez que o Sindicato tem maioria no presídio e no Estado. “Eles têm que se aliar a quem é aqui do Estado e pode proteger eles”, afirma o integrante do Sindicato do RN.

O preso diz ainda que não há mais como o Estado controlar Alcaçuz porque não há mais celas ou mesmo portas nos pavilhões. Livres, os apenados apenas são controlados quando o Batalhão de Choque da PM entra com um veículo blindado. No entanto, a presença dos policiais não é permanente.

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