Formiga, Scheidt e Pessoa: trio brasileiro vai disputar a sétima Olimpíada
Foto: Divulgação/CBF
A Olimpíada de Tóquio marcará um feito inédito para o esporte brasileiro: três atletas vão se tornar os primeiros do país a disputar sete Olimpíadas: Formiga, do futebol feminino; Robert Scheidt, da vela, e Rodrigo Pessoa, do hipismo.
O mais veterano do trio é o cavaleiro, que estreou em Olimpíadas em Barcelona, em 1992. Pessoa disputou também os jogos de Atlanta, em 1996, Sidney, em 2000 — quando foi duas vezes medalha de bronze por equipes –, mas sua medalha olímpica individual veio em Atenas, 2004, quando trouxe o ouro para o Brasil.
Fora da Olimpíada do Rio em 2016, Pessoa volta ao torneio no Japão, aos 48 anos. “Temos uma grande honra de representar o Brasil, e que a gente possa voltar para casa com um bom resultado e uma medalha também,” disse o atleta à CNN.
Única mulher do trio, Formiga pode dizer que participou das grandes mudanças da história do futebol feminino no Brasil. Quando disputou sua primeira Olimpíada, em 1996, a atleta jogava na equipe que tinha como referência Sissi, primeira grande camisa 10 do futebol feminino brasileiro. As duas participaram também dos jogos de Sidney, em 2000.
Porém, foi com Martha que a volante jogou grande parte de sua carreira, disputando ao lado da Rainha do Futebol as Olimpíadas de 2004, 2008, 2012 e 2016. Juntas conquistaram as medalhas de prata em Atenas e Pequim e vão repetir a dupla em 2020.
Maior medalhista brasileiro
Robert Scheidt é o maior vencedor olímpico do trio de veteranos, com cinco medalhas olímpicas, incluindo duas medalhas de ouro.
O velejador estreou em Olimpíadas aos 23 anos, nos Jogos de Atlanta, no qual venceu a medalha de ouro na classe laser. Em 2000 o bi bateu na trave e Scheidt ficou com a medalha de prata. Quatro anos depois, novo ouro em Atenas naquela que seria sua última Olimpíada na classe laser.
A mudança para a classe Star não tirou Scheidt da disputa por medalhas. Em 2008 veio a prata. Em 2012, o bronze.
Scheidt passou em branco na Rio 2016, mas espera voltar a conquistar medalhas em 2020 para se isolar ainda mais no ranking de maior medalhista olímpico da história do Brasil.
“Em 2021 estou mais bem preparado do que estava em 2020. A pandemia foi ruim para o mundo, mas, pessoalmente, tive um tempo a mais para reencontrar uma melhor velejada, melhorar a preparação e chegar em um nível melhor que no ano passado,” disse Scheidt à CNN.
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