General acusado de planejar morte de Lula recebia super salário na Câmara
O general Mário Fernandes, preso pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Contragolpe, ocupava um cargo estratégico no gabinete do deputado Eduardo Pazuello na Câmara dos Deputados. Fernandes, suspeito de envolvimento em um plano de golpe de Estado, teria participado de um suposto esquema que visava os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF, no final de 2022.
Em março de 2023, Fernandes foi nomeado para um cargo de natureza especial no gabinete de Pazuello, com salário de R$ 15,6 mil, um dos mais altos da categoria. Ele permaneceu na função até março deste ano, quando foi exonerado. A operação também prendeu outros militares, incluindo o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira, todos ligados a unidades de operações especiais do Exército.
Segundo a PF, o grupo utilizava conhecimentos técnicos de sabotagem e ações insurgentes para coordenar e executar atividades ilícitas nos últimos meses de 2022. As investigações continuam, enquanto os militares presos são mantidos sob custódia para esclarecimentos.
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