Governadores defendem pacto entre os três poderes e aceleração da vacinação
Foto: Reprodução/Arquivo
Governadores de diversos estados divulgaram um comunicado nesta quarta-feira (10) em que defendem um pacto nacional entre os três poderes da República e entre União, estados e municípios contra a pandemia de Covid-19. Os governadores também reivindicaram a aceleração da vacinação no país.
Os governadores lembraram que conversaram sobre o pacto com os presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em fevereiro. Agora, afirmam que a proposta se tornou ainda mais importante, diante do agravamento da pandemia em todo o país.
“Em reunião realizada no dia 12 de fevereiro, os governadores debateram com os presidentes do Senado e da Câmara a proposta de uma ampla pactuação dos três Poderes e das três esferas da Federação, visando ao reforço da luta contra a pandemia do coronavírus. Reafirmamos tal proposição, que se tornou ainda mais emergencial pelo agravamento da situação sanitária”, afirmaram os governadores.
Eles também defenderam a implementação das medidas de isolamento e uso de máscara para conter o coronavírus. Os governadores afirmaram que há limites para expansão de leitos, por isso, as ações preventivas devem ser adotadas.
“Há limites objetivos à expansão de leitos hospitalares, tendo em vista escassez de insumos e de recursos humanos. Dessa forma, as medidas preventivas protegem as famílias, salvam vidas e asseguram viabilidade aos sistemas hospitalares. Medidas como o uso de máscaras e desestímulo a aglomerações tem sido usadas com sucesso na imensa maioria dos países, de todos os continentes”, diz o comunicado.
Na terça (9), o Brasil registrou 1.954 mortes por Covid-19 em 24 horas, o maior número desde o começo da pandemia. Além disso, o sistema de saúde dos estados está em crise, com fila de espera em UTIs para pacientes com a doença.
Assinaturas
Veja os governadores que assinaram o comunicado:
- o governador do Acre, Gladson Cameli (PP)
- governador do Alagoas, Renan Filho (MDB);
- governador do Amapá, Waldez Góes (PDT);
- governador da Bahia, Rui Costa (PT);
- governador do Ceará, Camilo Santana (PT);
- governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB);
- governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB);
- governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM);
- governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB);
- governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM);
- governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo);
- governador do Pará, Helder Barbalho (MDB);
- governador da Paraíba, João Azevedo (PSB);
- governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD);
- governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB);
- governador do Piauí, Wellington Dias (PT);
- governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT);
- governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB);
- governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL)
- governador de São Paulo, João Doria (PSDB);
- governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).
- o governador de Tocantins, Mauro Carlesse (DEM)
Com informações do G1
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