Guarda civil matou secretário ao saber que deixaria segurança da primeira-dama

O guarda civil Henrique Marival de Sousa, que matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, na segunda-feira (6/1), estaria “inconformado” com mudanças na composição das equipes de segurança do prefeito e da primeira-dama, implementadas pela nova gestão da prefeitura. A informação foi fornecida à polícia por um colega que presenciou o ocorrido.

Conforme depoimento obtido pelo Metrópoles, cerca de 17 membros da Guarda Civil foram convocados por Adilson Custódio para uma reunião na sede da Prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, às 15h daquela segunda-feira. O objetivo era informar quem permaneceria nas equipes de segurança pessoal da administração municipal e quem retornaria às funções regulares na Guarda Civil Municipal.

Henrique Marival de Sousa, que fazia parte da equipe de segurança da ex-primeira-dama Aline Lins, esposa do ex-prefeito Rogério Lins (Podemos), demonstrou descontentamento ao saber que retornaria às funções habituais na Guarda. Segundo o depoente, Henrique afirmou que considerava a mudança injusta. Apesar de sua insatisfação, o colega relatou que ele não parecia estar excessivamente alterado.

O caso segue sendo investigado pelas autoridades.

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