Guedes defende redução da estabilidade e avaliação periódica
Foto: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a se posicionar a respeito da necessidade da aprovação do texto da reforma administrativa nesta terça-feira (11/5), durante reunião na CCJ (concurso público). Paulo Guedes afirmou que a reforma administrativa é uma “questão de sobrevivência” e defendeu a avaliação periódica e a redução das possibilidades de estabilidade dos servidores públicos, já previstas no texto da PEC 32/20.
“Nós queremos avaliação pela qualidade do serviço público, carreiras meritocráticas e planos de vida. Os jovens no serviço público pensando em melhorar, receber aumentos meritocráticos, conquistar estabilidade por bons serviços”, defendeu.
Ainda de acordo com o ministro, com a mudança, o país se aproximará dos modelos adotados na maioria dos países desenvolvidos. Guedes disse que as pessoas que ingressam no serviço público precisam entrar no salários compatíveis com a iniciativa privada e conquistar a estabilidade com base nos serviços prestados.
O texto que propõe a reforma administrativa (PEC 32/20) poderá ser votado apenas em 2023. Isso porque, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, deputados da base de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro se alinharam ao lobby dos servidores públicos.
Ainda de acordo com o jornal, deputados que vieram da carreira pública, – principalmente policiais civis, militares e federais – procuradores e defensores temem o andamento da reforma, somando-se a resistência de congressistas da oposição. De acordo com a presidente da CCJ, Bia Kicis, seria melhor deixar a tramitação para 2023. “A gente não pode desistir, mas estou fazendo uma avaliação política: acho que fica mais complicado”, afirmou a representante ao jornal. (veja mais aqui).
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