Guedes: STF precisa optar por vulnerável ou precatório
Foto: Reprodução/Arquivo
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de cerimônia de assinatura do decreto da Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, em Brasília, nesta sexta-feira (1º), ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outros ministros.
Em seu discurso, Guedes destacou a necessidade do Supremo Tribunal Federal (STF) definir o que classificou como “erro de origem” sobre os pagamentos de precatórios e a implementação do Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, e atenderá aos vulneráveis. O assunto tem sido uma das principais pautas da Economia nos últimos meses.
“Houve um erro de origem, há comandos que vem de outros Poderes. Se o próprio STF nos dá comando para aumentar a base [do auxílio], e passamos de R$ 180 para quase R$ 300, estamos seguindo este comando e este comando conflita com os precatórios”, afirmou Guedes.
Segundo Guedes, o governo federal está “esperando esta orientação do Supremo” para implementar o Auxílio Brasil respeitando o teto de gastos e a responsabilidade fiscal.
“O Congresso vai nos apoiar. O Brasil não pode ficar sem esse recurso, esperamos este apoio e confiamos neste apoio com a coordenação dos poderes. O Supremo compreende isso. Se ele deu dois comandos conflitivos, alguma coisa tem que se ceder, temos recebidos orientação deles e do Congresso.”
Guedes afirmou que o Congresso tem contribuído com o tema. “O Congresso não tem falhado e vai continuar apoiando nosso governo”. O ministro da Economia também afirmou que Bolsonaro é um presidente “popular, que é muito diferente de populismo”.
Para Guedes, o Auxílio Brasil estará garantido com a aprovação da PEC dos Precatórios e a definição do novo Imposto de Renda.
“Temos este compromisso e Congresso vai nos ajudar. Precisamos da PEC dos precatórios, que é o que assegura nosso espaço para os programas socais e precisamos dos Imposto de Renda. Os super-ricos tão tendo que botar a mão no bolso e pagar só 15%, então claro que terão que contribuir com o Brasil. Com o Congresso aprovando a PEC e o Imposto de Renda, temos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%. Está garantido, praticamente, porque confio no Congresso.” VEJA MAIS EM CNN BRASIL
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