Inflação acumulada tem queda pelo sétimo mês consecutivo no Nordeste
Pelo sétimo mês consecutivo, a inflação nordestina apresentou redução no acumulado dos doze meses anteriores. Em outubro, a inflação acumulada neste período foi de 2,94%, a mais baixa já calculada dentro desse parâmetro pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), com série histórica iniciada em dezembro de 2008. O estudo completo está disponível no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.
Em outubro, a inflação no Nordeste foi de 0,34%. O grupo Alimentos e Bebidas, que possui o maior peso relativo no cálculo, apresentou deflação (-0,05%) e atenuou levemente o índice na Região. O grupo Artigos de Residência foi o de maior queda nos preços (-0,54%), o que também influenciou na redução de 0,02 pontos percentuais da inflação no Nordeste.
“O processo inflacionário regional continua a demonstrar arrefecimento”, afirma o gerente de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas do Etene, Airton Saboya.
Entre os itens de maior alta de preços em outubro, está a batata-inglesa, que figurou em destaque na elevação de preços nas três regiões metropolitanas do Nordeste, objeto da pesquisa do Etene, na seguinte ordem: Recife (+20,56%), Fortaleza (+19,55%) e Salvador (+11,67).
O maior impacto no orçamento das famílias foi observado no preço do gás de botijão, no qual se observou elevação dos preços em Fortaleza (+7,16%), Recife (+6,75%) e Salvador (+5,21%). O item contribuiu de forma relevante para a Habitação ser o grupo de maior inflação mensal no Nordeste.
Outro item importante nas finanças das famílias, a energia elétrica residencial, também apresentou aumento relevante em Recife e Salvador, em razão da alta de preços de 7,03% e 3,56%, respectivamente.
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