Integrante de grupo criminoso que destruiu banco em Brejo do Cruz é preso
Foi preso nesta terça-feira (5) mais um suspeito de integrar a quadrilha responsável pelos ataques ao banco Bradesco do município Brejo do Cruz, na Paraíba, durante a madrugada do último domingo (3).
Após o assalto, o bando fugiu para o Rio Grande do Norte e foi perseguido pela Polícia Militar dos dois estados. Houve pelo menos dois confrontos e cinco suspeitos morreram desde então. Outros três foram detidos até esta terça.
Francisco Jales da Silva estava dentro de uma casa em Janduís, na região Oeste potiguar, quando foi preso no final da manhã desta terça. A operação foi comandada pelo major Inácio Brilhante e chegou ao suspeito a partir de testemunhas.
O homem foi levado para a Delegacia de Patu e reconhecido por três pessoas ouvidas pela Polícia Civil, de acordo com o delegado Sandro Régis. O suspeito alega inocência, mas poderá ser indiciado por organização criminosa e tentativa de homicídio.
De acordo com o delegado, o homem teria confirmado para algumas testemunhas que tinha participado do assalto. Ele havia chegado à residência em que foi encontrado no último domingo (3) pedindo para ficar escondido, junto com outro homem que ainda está sendo procurado. Os dois seriam explosivistas – os responsáveis por prepararem e detonarem os explosivos nos ataques aos bancos.
“As testemunhas reconheceram Francisco e também indicaram quem seria essa outra pessoa, que já estamos procurando. Eles se separaram do resto da quadrilha, porque cada um tem uma função nesse tipo de organização. Quando cumprem a parte deles, eles já saem do local”, relatou o delegado.
Ainda de acordo com o Régis, a quadrilha seria composta por pelo menos 12 criminosos. O líder da organização também foi identificado pela polícia, mas seu nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. “Eles já vinham sendo monitorados há muito tempo e sabemos que o núcleo dessa quadrilha se concentra em Janduís”, reforçou.
Entre as testemunhas, um homem foi feito refém junto com seu tio no domingo (5), após o assalto. Ele passava em frente à casa da fazenda em que os criminosos estavam, por volta das 5h, quando foi abordado e obrigado a entrar. Segundo o delegado, o homem foi liberado depois que um dos suspeitos o reconheceu como um agricultor da região.
G1RN
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