Laudo diz que parte do material apreendido com falsa enfermeira em BH é soro fisiológico

Foto: Polícia Federal/Divulgação

A TV Globo teve acesso, com exclusividade, ao laudo pericial que confirma que parte do material apreendido na casa da cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas é soro fisiológico.

A mulher é suspeita de se passar por enfermeira. Ela teria vacinado pelo menos 57 pessoas em uma garagem da família Lessa, que comanda grande parte das empresas de transporte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Robson Lessa e Rômulo Lessa admitiram que organizaram a imunização que seria contra Covid-19.

“Os resultados dos exames são compatíveis com a descrição contida no rótulo do produto, ou seja, que o mesmo se trata de produto farmacêutico denominado soro fisiológico (solução cloreto de sódio)”, diz o documento.
As embalagens foram encontradas lacradas, sem sinal de adulteração ou violação.

A Polícia Federal também encontrou pacotes com informação sobre vacinas contra gripe e ampolas Ainda não há informações sobre estas substâncias. Por enquanto não há indícios da presença de vacinas contra a Covid-19 no material apreendido. ‘Tudo indica’ que vacinas sejam falsas

Uma das três linhas de investigação da Polícia Federal, sobre o esquema de vacinação clandestina envolvendo políticos e empresários do setor de transporte de Belo Horizonte, vem ganhando força à medida que a Operação Camarote avança. Os imunizantes aplicados não seriam contra a Covid-19, mas sim falsificados. “Pelos indícios do material que foi identificado, tudo indica que seja material falso”, disse o delegado Rodrigo Morais Fernandes. Veja mais aqui

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